Moda

A Moda é de todos os que a consomem

Durante anos, a indústria da moda mundial sempre prezou pela padronização de um perfil específico, tanto nas passarelas quanto nas campanhas publicitárias.

Este padrão pré-estabelecido, fez com que a indústria fashion fosse vista pelo grande público, como a indústria mais elitista, vista por muitos como um dos mercados mais preconceituosos no que tange a diversidade na apresentação das novas coleções.

O padrão sempre foi o mesmo: Modelos em sua maioria com aparência européia, brancos, magros, mulheres com 1,80 e homens com corpos esculturais. Por décadas, protestos foram realizados no mundo todo, contra o racismo, pela falta de modelos negros ( fora da cota) nos desfiles, sem contar dos outros grupos que também nunca tiveram visibilidade na indústria, dentre eles, modelos Plus Size, modelos cadeirantes, baixa estatura, transsexuais entre outros.

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Após da pandemia mundial da covid 19, podemos dizer que a indústria da moda tão padronizada e inflexível, também se flexibilizou, e com esse retorno dos desfiles, por exemplo na SPFW 2022 ( Semana de moda de São Paulo ) pudemos celebrar a iniciativa de vários estilistas , trazendo coleções para TODOS OS CORPOS e não para alguns!

Estes novos moldes e flexibilização da indústria nos enche de esperança e perspectiva para as próximas gerações de estilistas e produtores de moda, pois uma coisa é clara: “ Se todos consomem moda, compram roupas nas lojas, movimentam financeiramente o mercado, nada mais justo, quem consome moda ser representado nela não é?”

A moda é de todos que a consomem!

Até a próxima pessoal!

Colunista: @silviopompeu

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