Dr. André Kot comenta o caso do astro de Hollywood Al Pacino, que será pai pela quarta vez, aos 82 anos. A informação teria sido confirmada pelos representantes do ator à revista People. De acordo com veículos, a namorada do ator, Noor Alfallah, de 29 anos, está grávida de oito meses. Al Pacino é pai de Julie Marie e dos gêmeos Anton James e Olivia Rose.
Ser pai e mãe em idade avançada pode trazer desafios adicionais. Mas de acordo com o médico André Kot, existem cuidados que devem ser tomados para garantir uma paternidade e maternidade saudáveis e gratificantes, como por exemplo, manter uma boa saúde e visitar com certa frequência um profissional de saúde.
“Cuidar das saúdes física e mental é um primeiro passo importante para tudo ocorrer bem. Além disso, são necessárias consultas médicas regulares para manter uma alimentação equilibrada. Praticar exercícios físicos e dormir o suficiente também são recomendações para estar mais presente e ativos na vida do seu filho”, explica.
A paternidade e maternidade em idade avançada podem estar associadas a um aumento do risco de certas condições de saúde para o pai, a mãe e o filho. No caso feminino, pode ocorrer a baixa fertilidade, que diminui com o passar dos anos, especialmente para as mulheres.
Com a idade mais avançada, elas podem ter mais dificuldade para engravidar devido à diminuição da reserva ovariana e à menor qualidade dos óvulos.
Mulheres mais velhas podem enfrentar riscos aumentados durante a gravidez, como diabetes gestacional, pressão alta, parto prematuro, placenta prévia e restrição do crescimento fetal. Essas condições podem impactar a saúde tanto da mãe quanto do bebê.
Homens mais velhos também podem enfrentar desafios. Estudos sugerem uma possível associação entre a idade paterna avançada e um maior risco de certas condições de saúde no bebê, como distúrbios autistas e esquizofrenia.
“Além de poder ocorrer a baixa fertilidade, com a idade avançada, as chances de haver riscos de complicações na gravidez são maiores. Alguns dos exemplos são diabetes gestacional, pressão alta, parto prematuro, placenta prévia (quando a placenta cobre total ou parcialmente o colo do útero) e restrição do crescimento fetal”, finaliza André Kot.
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