Neste domingo, 17, em uma edição temática que celebrou o verão, o público do ‘The Masked Singer’ pôde conhecer mais uma inovação do programa nesta temporada: as fantasias virtuais, ação inédita no entretenimento da Globo e no formato do reality no mundo. No palco da atração, a personagem animada Guerreira, desenvolvida com tecnologia 3D, encantou a todos com a riqueza de detalhes e precisão de movimentos. Projetada e desenvolvida integralmente por profissionais do time de tecnologia da Globo, ela espelhou os movimentos de Luísa Sonza, em uma performance de Dangerous Woman, de Ariana Grande. Ela surgiu voando sobre o palco, surpreendendo a apresentadora, Ivete Sangalo, os jurados José Loreto, Paulo Vieira, Sabrina Sato e Taís Araújo, além de Rafa Kalimann a convidada da edição.
As fantasias que seguem na competição disputaram em duplas. Sereia Iara combateu com MC Porquinha; e Bode com Preguiça. Após cada par de apresentação, a plateia votou, salvando uma e levando a outra a correr o risco de ser desmascarada. Após a decisão do júri, Sereia Iara seria desmascarada, mas ganhou a chance e foi salva por adivinhar que Luísa Sonza estava por trás da fantasia virtual. Essa dinâmica deve se repetir pelos próximos três domingos, com a chegada de três novos personagens animados ao palco da atração.
A apresentação de Guerreira, assistida pela plateia e público de casa, foi resultado de um trabalho com aparatos e técnicas específicas, que envolveu uma etapa de pré-gravação, quando foi capturada a apresentação de Luísa, no galpão de efeitos especiais dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. A artista vestiu uma roupa especial com sensores, que permitiu que seus movimentos fossem digitalizados e transferidos para a fantasia virtual. Com isso, a equipe de Pós-Produção e Design inseriu a personagem no palco por meio de computação gráfica. A artista só esteve de fato no estúdio do reality, em São Paulo, para sua revelação como a personalidade que deu vida à personagem, e contou como foi a experiência desta gravação inusitada: “Eu me mexia e a Guerreira também, achei o máximo. Aquilo que a personagem fazia era o meu movimento. A gente tem que entrar na personagem e foi o que fiz!”.
“Desde a primeira temporada do ‘The Masked Singer’, procuramos agregar novidades a cada edição. A ideia de incluir personagens virtuais surgiu justamente dessa busca de trazer o novo para quem está em casa; para quem está assistindo o programa. Na temporada anterior, por exemplo, tivemos fantasias com recursos de movimento por meio de uma plataforma automatizada, e isso continuou nesta temporada”, destaca Adriano Ricco, supervisor artístico do programa. “As fantasias virtuais nos dão ainda versatilidade nas participações, possibilitando outros caminhos de agenda para artistas importantes que gostaríamos de trazer ao programa”, acrescenta Marcelo Amiky, diretor.
Como a magia acontece
Antes da pré-gravação, ocorreu a etapa de pré-produção, onde foram concebidos os layouts dos personagens junto à direção do programa, buscando o equilíbrio entre a estética e as funcionalidades desejadas. No caso da Guerreira, o objetivo foi criar uma personagem com design forte, elegante e, ao mesmo tempo, delicado e de personalidade cativante. A inspiração veio de avatares dos videogames, com o intuito de engajar adultos e crianças. “Queríamos uma personagem de um mundo de fantasia e que tivesse características possíveis de serem exploradas especificamente por ser criada digitalmente”, explica Rodrigo Cipriano, coordenador de design de Variedades dos Estúdios Globo.
Depois dos layouts definidos, houve a captura das performances, etapa que exigiu um recurso específico para aplicação da animação nos modelos 3D: os talentos vestiram um traje especial, revestido com sensores capazes de captar cada movimento. Foi desta forma que foram as performances foram replicadas de forma fluida na computação e na aplicação nos personagens.
Na pós-produção foram feitos os ajustes finos para o personagem virtual ser integrado à cena, trazendo uma movimentação natural. O processo passa por diversas adequações digitais, como o acréscimo de movimentos para sincronizar a boca com as falas e de objetos que se relacionam com os personagens, além de ajustes para trazer uma maior fluidez e conexão com as cenas. É também na pós-produção que o processo de colorimetria é feito, assim como a aplicação do HDR aos modelos 3D.
“Todo o processo é bastante complexo e exige muita sensibilidade dos animadores para preservar o máximo da captura de movimentos, além de acrescentar elementos de pós-produção para dar mais personalidade. Replicamos a expressão corporal do artista – em conjunto com a Katia Barros, coreógrafa do programa -, mas, ao mesmo tempo, buscamos uma camada extra de arte e animação para enriquecer a experiência do espectador”, comenta Cipriano.
Com a novidade no ‘The Masked Singer’, a Globo inaugura um novo formato de personagens que movimentam a dinâmica do programa e permite performances inovadoras. Entre os diferenciais estão uma maior liberdade criativa e a possibilidade de trazer elementos não-humanos, como emissão própria de luz e asas para que o personagem voe pelo palco. “Teremos ainda participantes com anatomias que só os personagens virtuais podem proporcionar, como pernas muito finas, asas, transparências e a possibilidade de fazer movimentos que as fantasias reais não permitem”, completa Cipriano.
O ‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção geral de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O programa vai ao ar na TV Globo aos domingos, após o ‘Temperatura Máxima’, com reexibição na madrugada de segunda para terça-feira, à 00h30, no Multishow, seguida da entrevista de Kenya Sade com o eliminado da semana.