Depois de nove meses em uma expedição pelo Ártico, a velejadora Tamara Klink fala com exclusividade ao ‘Fantástico’, em entrevista que vai ao ar neste domingo, dia 7. Em uma conversa por videochamada com a apresentadora Poliana Abritta, Tamara fala como foi viajar sozinha num barco pequeno durante esses nove meses – nos moldes do que o pai dela, Amir Klink, fez décadas atrás. O programa também exibe vídeos feitos por ela durante a expedição que mostram a natureza selvagem e os riscos da travessia. “Com uma coragem inimaginável, ela embarcou nessa aventura aos 26 anos. Navegou por 20 dias da França à Groenlândia, escolheu um fiorde e ancorou seu barco, sua casa, por lá. Ali viu as estações mudarem e se tornou a primeira mulher a “invernar” sozinha no Ártico”, destaca Poliana.
Tamara conta qual foi o seu maior medo nesse período e o susto que passou na Groenlândia. “O maior perigo, eu sabia desde o começo, seria cair no mar. E numa das vezes que eu estava indo para a terra, a maré tinha subido e uma grande parte da borda da placa de gelo tinha amolecido. E quando eu pisei num desses pedaços, ele abriu e eu caí na água. Eu não tive medo, eu não tive dor, eu não tive frio. Eu só tive uma concentração absoluta em encontrar uma maneira de sair da água o quanto antes. E eu não sabia se estava viva ou se estava morta. Eu só estava ali e pensei: será que eu morri? Minha alma veio andando sozinha? Porque eu não sentia nada no corpo”.
No palco do ‘Show da Vida’, o cantor Samuel Rosa fala sobre o seu primeiro trabalho solo após fim do Skank: o álbum ‘Rosa’, com 10 músicas inéditas e de sua autoria, e avalia a nova fase. “Eu sinto um momento totalmente novo, que eu sinto aquele sopro, aquele arroubo de juventude, de começar e tal, que óbvio, no Skank, com 30 anos, era mais raro, apesar de ter sido uma convivência maravilhosa. Mas tenho também, não posso negar, uma bagagem de três décadas. Eu acho que esse disco é mais autorreferente, um disco de autoafirmação, daí o nome Rosa. E espero fazer dessas músicas inéditas também canções conhecidas do público”, diz.
No segundo episódio da série olímpica ‘O cérebro dos atletas’, um tema central na sociedade atualmente: a capacidade de evitar distrações para cumprir uma tarefa, especialidade dos esportistas que conseguem se “desligar” do mundo ao redor e obter o foco necessário para executar o que é preciso. A reportagem mostra a que ponto chega essa precisão, como ela é construída na prática e o que podemos aplicar no nosso dia a dia. Para isso, o repórter Guilherme Roseguini convida o mesatenista Hugo Calderano, a ginasta Ingrid Oliveira e a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, medalha de prata com o Brasil na Olimpíada de Tóquio, para realizar alguns testes com auxílio da tecnologia e avalia a capacidade deles de se manterem concentrados em alguns objetos. O resultado é impressionante. As áreas do cérebro dos três relacionadas à visão e ao foco estão em plena atividade para captar apenas o que realmente importa.
Elite mundial do tênis de mesa, Hugo está entre os 10 melhores jogadores em atividade e está indo para sua terceira Olimpíada. “A gente tem que estar ali muito focado na bola e no movimento do seu adversário e não pode se distrair com coisas menores. Isso separa a elite dos jogadores médios”, diz. Ingrid, que também vai representar o Brasil nos saltos ornamentais pela terceira vez consecutiva nos Jogos Olímpicos de Paris, conta como faz para se concentrar. “Eu fico pensando no que eu tenho que fazer para acertar o salto. Geralmente é o que meu técnico me cobra nos treinos e aí eu vou pensando nisso. Eu penso em mim. Foco fica todo em mim”.
O ‘Fantástico’ vai ao ar neste domingo, dia 7, logo depois do ‘Domingão do Huck’.