Conhecida pelo bordão “Olha o que eu achei”, a influenciadora Sam Bechara faz sucesso com o público teen nas redes. A fama com os jovens, no entanto, pode se tornar um fardo para criadores de conteúdo que precisam redobrar a atenção na hora de produzir um vídeo e compartilhar suas experiências. Mas esta pressão não afeta a influencer, já que ela opta por produzir apenas entretenimento saudável, sem fomentar o vício.
“Meu conteúdo não leva ao vício, acredito que o vício em telas é mais predominante em pessoas que consomem games, historinhas, desenhos ou coisas do tipo. O meu conteúdo se refere ao entretenimento e curiosidades, acredito que as pessoas que o consomem, entram para lazer, para terem algo para se distraírem nas horas vagas e logo saem das telas. Meu conteúdo não é desses de viciar e não atinge a faixa etária de crianças que, por exemplo, a mãe deixa o filho assistindo enquanto almoça. Meu conteúdo é de diversão para toda a família”, relata.
Sam destaca que a responsabilidade digital passa, primeiro, por uma boa educação dos pais: “Uma criança que tem orientação familiar, dificilmente, ficará viciada em algo. Eu sinto que meu público é bem diferenciado, as crianças que o consomem são bem orientadas e sabem gerenciar o tempo nas redes sociais. Outra coisa que penso é que o exemplo vem de casa. Não adianta brigar com a criança que fica no celular, se os responsáveis ficam com o mesmo na mão o dia todo. Sempre que surge esse tema em lives ou em stories, falo da importância de ter responsabilidades, de estudar, e a importância dos pais e responsáveis na educação dos filhos”.
A criadora de conteúdo diz que, frequentemente, recebe feedbacks positivos dos pais destacando a segurança e confiança que sentem ao permitir que os filhos acompanhem seus vídeos: “É gratificante ouvir dos pais que sou uma escolha segura para as crianças, isso só reafirma a importância de manter a essência do meu conteúdo”. De acordo com Sam, o segredo está no teor das produções.
“Mostro curiosidades e diversão para a galera de uma maneira saudável. Não utilizo temas que polemizam ou que geram expectativas. Não acho que seja possível viciar em telas apenas vendo o que eu faço, mesmo porque eu mostro no meu conteúdo jogos, brincadeiras, experimentos, pinturas e DIY (do it yourself, “faça você mesmo” em português) que são coisas para a família fazer em horas de lazer, longe das telas. Quem consome meu conteúdo, vai querer fazer uma pintura, fazer sua própria bijuteria ou até mesmo jogar algo com a família ou amigos, pois é isso que quero passar para as pessoas. Saber se divertir e se entreter nos momentos de lazer. Não gero vício, nem continuações de histórias para viciar alguém em meus vídeos”, finaliza.