Com estreia recente no cenário da música eletrônica, DJ Yangui aporta no verão europeu, com presença no line up da “Super XXL Club” no Who’s Club, festa que agita a noite da próxima sexta-feira (6), no bairro Marais em Paris, na França. No line up, que também contará com os DJs Iellamo e Sergey Ru, o soteropolitano apaixonado por atingir o alcance dos projetos planejados, após deixar a área corporativa para trilhar os passos na cena artística.
“Estou em êxtase, com esse importante momento da minha vida. O universo me conduziu por uma longa jornada até que finalmente eu encontrasse minha verdadeira missão. Precisei enfrentar experiências extremas para considerar largar uma carreira anterior de sucesso e buscar o destino que sempre soube que era meu”, comenta o artista que afirma que a música e dança se fazem presentes em sua vida desde a infância.
Para essa estreia na cena internacional, Yangui levará na construção do set list referências da sua baianidade, brasilidade e grandes referências mundiais do mundo da música, misturando ritmos como o samba-reggae e axé com influências globais do Tribal house e Tech House. O resultado será uma fusão sonora que transita entre raízes culturais brasileiras e tendências contemporâneas, criando uma experiência vibrante e única. A proposta é explorar os contrastes, promovendo uma celebração rítmica que conecta as pistas de dança ao redor do mundo com a energia e a essência do Brasil.
Discípulo da DJ Anne Louise, o DJ tem formação na Unik Academy, uma das principais escolas de formação de novos profissionais da cena musical do Brasil. “Durante o curso, enfrentei alguns obstáculos, como a necessidade de me afastar temporariamente por razões graves de saúde. Foi nesse período que o universo se encarregou de encerrar minha vida antiga, para que a nova pudesse nascer”, relembra.
“Yangui é o símbolo supremo da ancestralidade. Esta entidade primordial é o elemento dinâmico que nos impulsiona em direção à transformação, ao crescimento e à mobilização. É aquele que move o ar, desempenhando um papel em tudo o que aconteceu e acontecerá. Ele é o início, que está presente no que existe e no que ainda está por vir”, explica à coluna sobre a escolha do nome artístico.