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Andréa Sorvetão participa do “PodCrê” e fala sobre documentário ‘Pra Sempre Paquitas’ e o rompimento da amizade com Xuxa

Integrante da primeira geração de paquitas da Xuxa, a atriz e apresentadora Andréa Faria, mais conhecida como Andréa Sorvetão, foi a convidada do novo episódio do podcast “PodCrê” e fez questão de falar sobre o documentário das paquitas, que tem dado o que falar no catálogo do Globoplay, e de sua relação com Xuxa, a quem ela considerava uma amiga.

Com direção de Ana Paula Guimarães e Ivo Filho e roteiro de Paulo Mario Martins, “Pra Sempre Paquitas” mostra a trajetória das assistentes de palco da Rainha dos Baixinhos desde os tempos da extinta TV Manchete até o auge na TV Globo. 

“Infelizmente eu achei sensacionalista, porque o que a gente viveu como paquita foi muito mais positivo do que negativo e eu tenho certeza que o público queria ver mais bastidores e saber histórias. Eu já achei um erro o documentário ser produzido pela assessoria da Xuxa, porque a direção tinha que ter um olhar de fora”, opina Andréa. 

Sorvetão também aproveitou para defender Marlene Mattos, que foi apontada como dona de um comportamento abusivo com as assistentes de palco. “A Marlene foi uma pessoa essencial para o sucesso acontecer. Ela era muito pulso firme, colocava regras e ela tinha que se impor, mas ela falava assim até para o cameraman. Ela poderia ter sabido falar, porque cada um tem uma personalidade. Ela não queria ser a mãe? Então ela tinha que saber como lidar com cada filho. Os anos 80 foram uma loucura e a Marlene Mattos era uma pessoa muito experiente, mas tinha uns 35 anos e comandava aquilo tudo. Eu torço para ter um documentário da Marlene para ela poder explicar essas coisas”, afirma.

Casada desde 1994 com o cantor Conrado, com quem tem duas filhas, Giovanna e Maria Eduarda, a ex-paquita falou sobre o episódio em que ela e o marido fizeram um vídeo pedindo patrocínio por serem um “casal hétero, cristão e tradicional”.

“Estávamos sendo irônicos, mas falaram que a gente estava atacando a bandeira LGBT. Aí, a Xuxa veio falar comigo no grupo das paquitas no WhatsApp e falou um monte de coisas que eu prefiro nem replicar. Quando você é amigo, pelo menos eu acho assim, eu vou falar direto com a pessoa”, argumenta a apresentadora.

Sorvetão também contou sobre o fim da amizade com Xuxa, que é madrinha de Giovanna, e acredita que toda a confusão seja por questões políticas. “Eu saí do grupo do WhatsApp e participei de um podcast onde falei sobre política e ela e algumas paquitas me bloquearam no Instagram. Aí, fui a um evento em Brasília, no Dia da Mulher, e postei foto com o presidente Jair Bolsonaro e ela me bloqueou. Eu não sou do mesmo viés político que ela, mas todo mundo pode falar e eu não posso? Aí teve o documentário dela e o povo reclamou por eu não estar nele. Eu me senti realmente excluída, porque eu faço parte da história dela. A Xuxa é madrinha da minha filha e, para a pessoa ser madrinha da filha da outra, a gente não tinha um contato só profissional, mas éramos amigas”, falou Andréa.

Convertida ao Evangelho desde 2004, a influenciadora revelou que teve muito apoio da cantora e pastora Fernanda Brum para conseguir resolver algumas questões em sua vida, principalmente no que diz respeito à amizade com Xuxa.

“A Fernanda falou que a minha ligação com a Xuxa era muito forte e que a gente tinha que orar para ver se Deus queria que isso continuasse. Ela disse que eu tinha que ter essa consciência que adorar e idolatrar somente a Deus, mas eu sempre olhei a Xuxa como uma pessoa normal e respeitei hierarquia. Então, eu fui entendendo que já tinha um mover do Espírito Santo na minha vida para eu separar isso na minha vida”, finaliza.

Produzido pelo Pleno.News, o PodCrê está em sua terceira temporada falando sobre fé e vida espiritual e já conta com mais de 100 mil inscritos em seu canal no YouTube.

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