O atendimento médico nos Estados Unidos é amplamente conhecido por sua qualidade, mas também pelos altos custos. Com um sistema de saúde que opera majoritariamente de forma privada, os valores cobrados para consultas, emergências e tratamentos podem assustar até mesmo moradores locais.
Para turistas, como brasileiros, que cada vez mais têm visitado o país, a necessidade de estar ciente desses valores e da importância de um seguro viagem se torna ainda mais relevante.
Como funciona o sistema de saúde nos EUA?
O sistema de saúde nos Estados Unidos é predominantemente privado. Em comparação com outros países, especialmente os que possuem sistemas públicos universais, os EUA contam com um modelo fragmentado. Hospitais, clínicas e profissionais de saúde, em sua maioria, são empresas ou autônomos que definem seus próprios valores e negociações com seguradoras privadas.
Além disso, o país não impõe limites rígidos para os preços, o que resulta em uma variação significativa nos custos de atendimento médico entre regiões, cidades e até mesmo entre diferentes hospitais em uma mesma localidade.
Esse sistema torna o atendimento médico muito caro para quem não possui cobertura adequada de seguro. Os cidadãos americanos geralmente dependem de planos de saúde oferecidos por seus empregadores, ou adquirem seguro privado.
E para turistas, quanto custa?
Para turistas, os custos médicos podem ser surpreendentes. Segundo especialistas, uma consulta simples de urgência pode custar em torno de US$ 100 a US$ 200. Já o atendimento em salas de emergência (ER) é ainda mais caro. Dependendo da complexidade, o valor para um atendimento de emergência pode ultrapassar US$ 2000. Por exemplo, casos de fraturas ou problemas de saúde mais graves, que exigem exames e internação, podem elevar ainda mais os valores.
Para dar uma ideia ainda mais precisa, tratamentos mais complexos, como uma cirurgia, podem custar entre US$ 10.000 e US$ 30.000 sem seguro. E para aqueles que precisam de internação hospitalar prolongada, as despesas podem facilmente alcançar valores exorbitantes, pois além dos custos médicos, incluem também as diárias hospitalares, taxas de laboratório e medicamentos administrados durante a estadia.
O peso da moeda
Além dos altos valores em si, o câmbio entre o real e o dólar também agrava o custo final para brasileiros. Com a variação cambial e o valor do dólar elevado, pagar qualquer atendimento nos Estados Unidos pode comprometer o orçamento de viagem ou, em casos mais extremos, criar uma dívida difícil de ser quitada. Por exemplo, uma consulta médica que custa cerca de US$ 500 pode, ao ser convertida, chegar ao valor aproximado de R$ 3.000,00, tornando o custo insustentável para a maioria dos visitantes.
A importância do seguro viagem para turistas
Diante desses números elevados, o seguro viagem é essencial para quem planeja viajar aos EUA. Muitos turistas, por não estarem habituados a pagar por atendimentos médicos em seu país de origem, subestimam a importância de uma cobertura de saúde no exterior. O seguro cobre despesas médicas inesperadas, desde uma consulta simples até casos mais graves.
Além da cobertura médica e hospitalar, o seguro viagem ainda oferece proteção para outros imprevistos que podem acontecer em viagens, como extravio de bagagens, cancelamentos de voos e mais.
É importante que os brasileiros se conscientizem dos custos e tomem medidas preventivas. Ter um seguro viagem é fundamental, mas é igualmente importante praticar a prevenção durante a estadia, como evitar atividades de risco e manter uma alimentação equilibrada, já que qualquer incidente pode ter um grande impacto financeiro.
Conclusão
Os valores do atendimento médico nos EUA são altos, devido a um sistema de saúde fragmentado, com preços não regulados, e com grande dependência de seguros privados. Para turistas, os custos são ainda mais assustadores, especialmente para brasileiros que enfrentam a variação cambial desfavorável. Por isso, antes de viajar, é fundamental planejar e incluir um seguro viagem no orçamento, garantindo proteção contra esses custos elevados.