Diversos famosos tem relatado algum tipo de abuso por parte de adultos durante suas infâncias. Isso abriu um leque para discussão do assunto. Quando a pessoa retém esse segredo por anos, diversos problemas de saúde mental podem vir à tona. Porém, há formas de se lidar com esses casos.
Nos últimos tempos, artistas e celebridades resolveram abrir a vida pessoal no que se refere aos abusos sofridos durante suas tenras idades. Tal situação, além de revelar momentos dramáticos, alerta-nos para as possíveis consequências em manter esses segredos guardados. A repressão emocional, por exemplo, pode evoluir para dificuldades no relacionamento na fase adulta, trazendo ainda diversas complicações para a saúde mental. E mais: a perpetuação do ciclo de silêncio pode impedir a cura e o enfrentamento de traumas, o que dificulta ainda mais a busca por ajuda e apoio.
Por outro lado, quando a pessoa expõe o que sofreu durante a infância, pontos positivos podem ser somados, como: alívio do peso emocional, promoção do senso de empoderamento, encorajamento de outras pessoas a relatarem seus problemas, conscientização da causa resultando em mudanças sociais e oportunidade de cura para todos. Mas, qual seria o melhor momento para contar o que houve durante a infância?
“Lidar com casos de abuso é um processo bastante delicado. Devido a isso, a melhor hora para contar vai variar de acordo com a situação vivida pela pessoa envolvida. O ideal é quando a vítima se sente segura onde exista relações de confiança. O próprio ambiente deve ser livre de julgamentos, a pessoa precisa se sentir segura. E, sem sombra de dúvidas, ela deve ter apoio emocional ou psicológico logo após o relato.”, explica a hipnoterapeuta Agatha Olinger.
Por falar em apoios, a hipnoterapia tende a ser uma ótima ferramenta para ajudar nessa superação. Sua eficácia reverbera ainda para a minimização ampla das consequências que tais abusos possam surtir. O procedimento pode auxiliar o paciente a acessar memórias de forma controlada e segura, reduzindo quaisquer escalas de estresse e ansiedade. A hipnoterapia identifica e consegue mudar padrões negativos e autocríticos, situações essas que, até então, sempre levavam a pessoa a crenças e sentimentos ruins durante um longo período da vida.
“Além da autoconfiança proposta pela hipnoterapia, a prática ajuda a pessoa a acessar partes de si onde há força e resiliência. Acessar as experiências passadas tende a ser menos dolorosa.”, exemplifica Agatha.
A jornada de cura pode ser alcançada pela hipnoterapia quando a prática é exercida de maneira ética, respeitando os limites do paciente. Sendo assim, o caminho tende a evoluir para ampla recuperação e cura. Portanto, lembre-se: você não está só, nenhum trauma define quem você é, respeitar seu tempo é primordial e a busca pela ajuda por si só já é um ato de coragem.
“Cada pessoa tem seu próprio caminho para a recuperação após a experiência de abuso, e é essencial buscar conhecimento e apoio. Com compreensão, paciência e o uso de ferramentas como a hipnoterapia, é possível superar os efeitos do trauma e encontrar um novo sentido e propósito na vida. Cada passo na jornada de cura é significativo e deveria ser celebrado.”, finaliza a hipnoterapeuta.
Para conhece mais o trabalho da profissional, acesse o site:
Ou seu Instagram: @agathaolinger