O Prêmio Shell de Teatro anunciou hoje a lista dos espetáculos indicados para o Destaque Nacional. Criada na edição passada, a categoria é voltada a espetáculos teatrais de todo país, com exceção das capitais Rio de Janeiro e São Paulo, e se firma como um importante diálogo com toda produção teatral brasileira.
Concorrem à Categoria Destaque Nacional, na 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro, os seguintes espetáculos:
- ‘A Força da Água’ (Fortaleza – CE) – espetáculo do Grupo Pavilhão da Magnólia, com texto e direção de Henrique Fontes.
- ‘A Visita da Velha Senhora’ (Salvador – BA) – espetáculo da Companhia de Teatro da UFBA, com direção de Gil Vicente Tavares.
- ‘Marku Musical’ (Belo Horizonte – MG) – espetáculo com dramaturgia de Allan da Rosa e Marku Ribas.
- ‘Ópera Febril’ (São José dos Campos – SP) – espetáculo da Cia do Trailer – Teatro em Movimento.
A categoria Destaque Nacional teve 90 espetáculos inscritos, vindos de todas as regiões do país, das capitais e também do interior, confirmando o alcance nacional do Prêmio. No ano passado, o vencedor foi o grupo Panorando Cia e Produtora com o espetáculo ‘As cores da América Latina’, de Manaus.
A homenagem do ano, também escolhida pelos júris RJ, SP e Destaque Nacional, será para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e seus mais de 40 anos de atividades ininterruptas. É a primeira vez em que o Prêmio Shell de Teatro tem um homenageado único, eleito pelo conjunto de jurados de todas as regiões.
Em 2025, o Prêmio Shell de Teatro chega a sua 35ª edição e a cerimônia será realizada em março, no Rio de Janeiro.
Júri Categoria Destaque Nacional
O júri traz nomes de Curitiba, Bahia, Ceará e Minas Gerais: Dane de Jade (atriz, pesquisadora e gestora cultural), Giovana Soar (atriz, diretora, tradutora e curadora), Guilherme Diniz (pesquisador, crítico cultural e professor) e Marcio Meirelles (encenador, dramaturgo e gestor cultural).
Sobre o Prêmio Shell de Teatro
O Prêmio Shell de Teatro se tornou uma das grandes referências do teatro brasileiro nas últimas três décadas. É possível contar a história da cena teatral do Rio de Janeiro e de São Paulo ao longo das suas 34 premiações, com seus artistas indicados, os espetáculos consagrados e os homenageados de cada ano.
Confira todos os indicados ao 35º Prêmio Shell de Teatro:
Rio de Janeiro:
DRAMATURGIA
- Dadado de Freitas e Mauricio Lima por “Arqueologias do Futuro”
- Pedro Brício por “Um Jardim para Tchekhov”
- Pedro Emanuel e Vinicius Arneiro por “Língua”
- Silvia Gomez por “Lady Tempestade”
DIREÇÃO
- Adriana Schneider, Cátia Costa e Mar Mordente por “Um Pássaro Não É Uma Pedra”
- Dadado de Freitas e Mauricio Lima por “Arqueologias do Futuro”
- Pedro Sá Moraes por “Hereditária”
- Yara de Novaes por “Lady Tempestade” e por “Prima Facie”
ATOR
- Édio Nunes por “Professor Samba: uma homenagem a Ismael Silva”
- Márcio Vito por “Claustrofobia”
- Othon Bastos por “Não me Entrego, Não!”
- Renato Livera por “Deserto”
ATRIZ
- Ana Marlene por “Egoísta”
- Andrea Beltrão por “Lady Tempestade”
- Débora Falabella por “Prima Facie”
- Débora Lamm por “Último Ensaio”
CENÁRIO
- André Cortez por “Vital, o Musical dos Paralamas”
- Beli Araujo e Cesar Augusto por “Claustrofobia”
- Marieta Spada por “Um Filme Argentino”
- Ricardo Siri por “Hereditária”
FIGURINO
- Carla Costa por “Amor de Baile”
- Claudia Schapira por “Améfrica: Em Três Atos”
- Fábio Namatame por “Alguma Coisa Podre”
- Karen Brustolin por “A Vedete do Brasil”
ILUMINAÇÃO
- Adriana Ortiz por “Um Filme Argentino”
- Dadado de Freitas por “Arqueologias do Futuro”
- Fabiano Diniz por “Memórias de Terra e Água”
- João Gioia e Renato Livera por “Sidarta”
MÚSICA
- Beà Ayòóla por “Amor de Baile”
- Dani Nega por “Eu Sou um Hamlet”
- Eugênio Lima por “Améfrica: Em Três Atos”
- Morris por “Prima Facie”
ENERGIA QUE VEM DA GENTE
- Escola Nacional de Circo Luiz Olimecha – maior referência de formação de artistas do teatro circense na América Latina há mais de 40 anos.
- João Vicente Estrada, Lana Sultani e Ricardo Loureiro, pela criação de uma experiência poética transformadora em “tudo é minúsculo tudo é presença”, a partir das percepções do artista João Vicente, diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) desde 2020.
- Programa Enfermaria do Riso – UNIRIO – por desenvolver desde 1998 uma ação de extensão integrada entre os cursos de Teatro e Medicina para formação e pesquisa em torno de intervenções artísticas de palhaçaria em hospitais.
- Retiro dos Artistas – por promover há mais de cem anos hospitalidade, cuidado e bem-estar a artistas e técnicos de teatro.
São Paulo:
DRAMATURGIA
- Dante Passarelli por “Por um Pingo
- Jhonny Salaberg por “Parto Pavilhão”
- Liana Ferraz por “Não Fossem as Sílabas do Sábado”
- Victor Nóvoa por “E se Fôssemos Baleias”
DIREÇÃO
- Clara Carvalho por “Hedda Gabler”
- Jéssica Teixeira por “Monga”
- José Fernando Peixoto de Azevedo por “Depois do Ensaio, Nora, Persona”
- Naruna Costa por “Parto Pavilhão”
ATOR
- Alexia Twister por “Rei Lear”
- Bruno Lourenço por “Brás Cubas”
- Rogério Brito por “Sangue”
- Sidney Santiago Kuanza por “A Solidão do Feio”
ATRIZ
- Adriana Lessa por “A Partilha”
- Lucélia Santos por “Vestido de Noiva”
- Mel Lisboa – “Rita Lee, uma Autobiografia Musical”
- Noemi Marinho por “O Vazio na Mala”
CENÁRIO
- Carla Berri e Paulo de Moraes por “Brás Cubas”
- J.C. Serroni por “Primeiro Hamlet”
- Rager Luan por “Tá pra Vencer”
- Wagner Antônio por “A Bailarina Fantasma”
FIGURINO
- Carolina Bertier e Simone Mina por “Vestido de Noiva”
- Eduardo Giacomini por “Cão Vadio”
- Fábio Namatame por “Tarsila, a Brasileira”
- Márcio Medina por “Cabaré Coragem”
ILUMINAÇÃO
- Aline Santini por “Perfeita”
- Beto Bruel por “Petra”
- Gabriele Souza por “Cabaret”
- Wagner Antônio por “Um Jaguar por Noite”
MÚSICA
- Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva pela direção musical e trilha original de “Maria Auxiliadora”
- Dani Nega e Marina Esteves pela concepção de direção musical de “Magnólia”
- Marco França pela direção musical de “¡Cerrado!”
- Zeca Baleiro pela trilha original de “O Ninho, um Recado da Raiz”
ENERGIA QUE VEM DA GENTE
- Grupo Clariô de Teatro – pelos 20 anos de estímulo à produção cultural e atividades culturais na periferia de Taboão da Serra e região e por sua relevância para a história do teatro negro no Brasil.
- IBT – Instituto Brasileiro de Teatro, pela abrangência de suas ações como agente de captação de recursos e de incentivo à produção e divulgação das artes cênicas.
- Projeto Tereza Vale a Pena – pelo trabalho realizado por egressas do sistema prisional em parceria com artistas teatrais para a confecção de figurinos em espetáculos como “Martinho, Coração de Rei – o Musical” e “Marrom, o Musical”.
- Teatro Oficina Uzyna Uzona, pelo êxito da mobilização cultural e social para a criação do Parque do Bixiga, marco para a história teatral e artística de São Paulo.
DESTAQUE NACIONAL
- ‘A Força da Água’ (Fortaleza – CE) – espetáculo do Grupo Pavilhão da Magnólia, com texto e direção de Henrique Fontes.
- ‘A Visita da Velha Senhora’ (Salvador – BA) – espetáculo da Companhia de Teatro da UFBA, com direção de Gil Vicente Tavares.
- ‘Marku Musical’ (Belo Horizonte – MG) – espetáculo com dramaturgia de Allan da Rosa e Marku Ribas.
- ‘Ópera Febril’ (São José dos Campos – SP) – espetáculo da Cia do Trailer – Teatro em Movimento.