
O local onde hoje é o parque foi ocupado por uma chácara, que pertenceu à Baronesa da Lagoa Rodrigo de Freitas. Na década de 20, Estado dividiu a chácara em lotes, dando início à ocupação.

Nas duas décadas seguintes, a favela começou a ser construída, e sua população cresceu muito a partir da década de 1940 com a chegada de migrantes, principalmente do Maranhão, que trabalhavam em serviços domésticos e construção civil. Devido ao rápido crescimento, a comunidade enfrentava a falta de serviços básicos como água potável, com os moradores dependendo de bicas públicas.

Em 1970, o antigo governador da Guanabara, Negrão de Lima, removeu a comunidade sob o argumento de que ela era de alto risco de desabamento e contribuía para a poluição da Lagoa Rodrigo de Freitas. A maioria das famílias foi transferida para o Conjunto Guaporé-Quitungo, na Penha, e outros para a Cidade de Deus em conjuntos habitacionais

O local da favela foi transformada no Parque Natural Municipal da Catacumba, um parque urbano com esculturas ao ar livre, trilhas, áreas de lazer com uma linda vista.
O parque, apesar de um passado de exclusão, hoje é um importante espaço de conservação ambiental e lazer, com atividades de ecoturismo e aventura.









