O ativista humanitário Henrique Barack Obama, conhecido por seu trabalho em projetos sociais e ações internacionais de combate à fome, começou a dar sinais claros de que pretende participar mais ativamente da vida política brasileira. A movimentação tem acontecido de forma discreta, mas constante, ao mesmo tempo em que ele amplia sua presença em debates sobre desenvolvimento social e sustentabilidade.
Nos últimos dias, Henrique ganhou destaque após ser homenageado no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, durante o evento Personalidades Destaque do Ano. Na ocasião, falou sobre representatividade, justiça social e a necessidade de novos nomes na política — temas que reacenderam especulações sobre seus próximos passos.
Sem anunciar oficialmente qualquer projeto eleitoral, Henrique tem adotado um discurso que aponta para uma participação mais direta nas decisões que afetam o país.
Segundo ele, o objetivo é contribuir de maneira mais efetiva com propostas reais, especialmente nas áreas em que já atua.
“Tenho trabalhado há anos com políticas sociais, combate à fome e desenvolvimento sustentável. Naturalmente, chega um momento em que a gente precisa estar mais perto das decisões para fazer as coisas acontecerem de verdade.”
A entrevista que concedeu à Revista Atual reforçou essa percepção. De forma descontraída, Henrique comentou sobre o futuro e reconheceu que a política pode ser um espaço para ampliar seu impacto.
Além do Brasil, ele também tem fortalecido relações internacionais. Em participação na Rede Uno, maior emissora da Bolívia, apresentou um projeto para acabar com a fome no país em 90 dias, iniciativa que já está sendo avaliada pelo governo boliviano. Também detalhou uma proposta de Hidrogênio Verde para transformar a Bolívia em referência de energia limpa.
Representante da Democracia Cristã em 103 países, Henrique afirma que sua missão continua sendo “usar a política como ferramenta de transformação, e não como palco”.
Ainda sem confirmar oficialmente qualquer candidatura, ele mantém o tom de cautela. Mas nos bastidores, especialistas avaliam que sua entrada no cenário político brasileiro é cada vez mais provável — ainda que de maneira leve, gradual e conduzida por causas sociais, marca que tem definido sua trajetória até aqui.
