Celebridades

Agesner Monteiro rompe o silêncio e expõe suposto golpe de R$ 150 Milhões no caso Ana Castela em que era investidor

O empresário Agesner Monteiro, ex-investidor da cantora Ana Castela, falou com exclusividade a nossa redação sobre a disputa milionária que trava na Justiça. Ele acusa a equipe da artista de afastá-lo ilegalmente do projeto e de interromper os pagamentos de sua participação na carreira da sertaneja, apesar de um contrato que garantia 20% dos lucros.

Monteiro relata que percebeu irregularidades durante um show em Astorga, no Paraná, quando um vendedor chamado Borginhos ofereceu uma apresentação de Ana Castela em Araçatuba por R$ 200 mil. Segundo ele, a equipe aceitou a proposta, mas, ao receber a planilha financeira 15 dias depois, constatou que o valor registrado era de apenas R$ 150 mil. Ao questionar a diferença, ele foi chamado para uma reunião em Wenceslau, onde, segundo seu relato, foi surpreendido com uma decisão radical.

“Cheguei ao camarim e estavam lá o Rodolfo (Alessi) e duas pessoas que eu nunca vi antes. O pai dela não estava. Assim que entrei, eles fecharam a porta e o Rodolfo me questionou por que eu estava dizendo que ele fazia Caixa 2. Eu disse que não estava falando disso, mas sim do valor de R$ 200 mil que apareceu como R$ 150 mil na planilha e do contrato que ele enviou sem assinatura de ninguém. Ele respondeu que não precisava me dar satisfação, que eu estava fora do projeto e me retirou dos grupos. Ali acabou tudo. Voltei para casa e percebi que havia caído em um golpe.”

A partir daquele momento, segundo Monteiro, os pagamentos foram interrompidos.

“Na semana seguinte, pararam de me pagar. Mandei mensagem para o Rodolfo e ele disse que eu não tinha mais nada para receber, que não me pagariam mais nada. Assim encerrou. Até hoje, não recebi um centavo.”

Decepção e Ingratidão

Agesner Monteiro não esconde o sentimento de traição com tudo o que aconteceu, principalmente pela relação que tinha com Ana Castela.

“Para mim, isso é uma ingratidão e uma decepção muito grande, porque tratei a Ana como uma filha. Ela sabe disso. Dentro da minha casa, com meus filhos, em todos os lugares onde eu levava minha família, ela estava junto. E agora, por pura ganância, querem se apropriar dos meus 20%, sendo que fui o único que colocou dinheiro nela.”

Ele diz que tentou resolver a situação diretamente com a cantora, mas não teve sucesso.

“Tentei conversar com ela para intervir, mas na mensagem que me mandou, ela disse que não podia fazer nada, que me amava, mas que contrato não era com ela.”

O Papel do Investidor no Sucesso de Ana Castela

Monteiro afirma que acredita que Ana Castela poderia ter feito sucesso sem ele, mas que o processo teria sido muito mais difícil e demorado.

“Acho que ela faria sucesso, mas não tão rápido. Precisava de um investidor. E ninguém dos sócios teve coragem de apostar nela. Todos diziam que ela cantava bem, mas ninguém queria colocar dinheiro. Eu fui o único que colocou recursos, além de impulsioná-la ao lado de um artista meu, que estava com sete músicas no Top 200 e uma no Top 1. Isso ajudou a alavancar a carreira dela.”

Lição Aprendida

Após o que considera ter sido um golpe, Monteiro diz que aprendeu uma grande lição.

“Hoje, antes de investir em um artista, é preciso pesquisar muito. Saber de onde ele vem, quem é sua família, para evitar o que aconteceu comigo. Eu vi Ana Flávia se tornar Ana Castela, a ‘Boiadeira’. Mas, no final, fui tirado do projeto por pura ganância.”

O caso segue na Justiça e envolve uma disputa milionária que pode ter grandes desdobramentos nos próximos meses.

Tô Na Fama!

Jornalista e Assessor de Imprensa!
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