Durante os dias 24, 25 e 26 de março acontece em São Paulo o Lollapalooza, um dos maiores festivais de música do país. Em 2022, o público dos três dias do festival foi de 302 mil pessoas. Para 2023, a expectativa é que 100 mil pessoas por dia passem pelo o Autódromo de Interlagos durante o evento.
A festa disponibilizará banheiros públicos aos que irão curtir os shows. Diante disso, é importante ter atenção para evitar as chances de proliferação de fungos e bactérias na região íntima feminina, alerta a Dra. Janine Araújo. A médica reforça que alguns cuidados não devem ser deixados de lado, mesmo nos dias de curtição. Assim, é possível evitar problemas posteriores ao festival.
“Durante as festas sabemos que o acesso aos banheiros se torna mais restrito. A recomendação é evitar sentar no vaso sanitário, e sempre levar consigo álcool em gel e papel higiênico para realizar a assepsia da genitália e das mãos, como prevenção de diversos tipos de infecções na região íntima”, aconselhou.
Os cuidados com as roupas também são necessários. É recomendável o uso de peças mais largas, e que não abafem a região íntima. Caso as roupas íntimas sejam molhadas, o indicado pela Dra. é que sejam trocadas o mais rápido possível.
“Tanto por suor, quanto por água, a umidade é um dos fatores que propiciam a proliferação de fungos e aumentam as chances de um quadro de candidíase, por exemplo. O mais indicado para essa situação é sempre retirar a vestimenta molhada, realizar a higienização da região genital e trocar a roupa íntima por uma limpa e seca”, disse.
“Esse mesmo cuidado se estende para roupas justas e apertadas. É recomendado que as peças íntimas sejam de tecidos leves, como o algodão, que permite uma maior ventilação local”, acrescentou.
Outro ponto importante citado pela médica é a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O uso do preservativo é indispensável, pois evita contaminação por sífilis, HPV, gonorreia, entre outras. O ideal é levar sempre preservativos na bolsa.
“Mesmo que você use algum método contraceptivo, como pílulas anticoncepcionais, injeções ou DIU, o preservativo é o único método que protege contra a contaminação por Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTS). Invista na proteção; não espere a doença”, concluiu.