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Astronomia: o ciclo de vida e morte das estrelas

De onde vêm, do que são feitas e como brilham pelo universo

O universo, esse imenso “oceano cósmico” ainda em grande parte desconhecido, sempre exerceu fascínio sobre a humanidade. Desde 1957, quando as primeiras explorações espaciais começaram, a astronomia já conseguiu estudar cerca de 5% da matéria conhecida. Curiosamente, sabemos mais sobre os céus do que sobre os próprios oceanos da Terra, que estão logo ao nosso lado e entre todos os astros que observamos, as estrelas ocupam um lugar especial na curiosidade e na imaginação humana. Mas, afinal, o que elas são?

 

As estrelas surgiram junto com os primeiros momentos do cosmos, iluminando a escuridão primordial. São enormes esferas de plasma mantidas pela própria gravidade, capazes de gerar luz, calor e radiação por meio de reações de fusão nuclear em seu núcleo e essa energia é tão intensa que, mesmo a distâncias inimagináveis, conseguimos vê-las a olho nú em céus livres de poluição luminosa.

 

A formação de uma estrela começa quando nuvens gigantes de gás, principalmente hidrogênio, se contraem pela força da gravidade. Esse processo cria uma protoestrela, que vai ganhando densidade e calor até que seu núcleo atinja temperaturas e pressões suficientes para fundir átomos de hidrogênio, formando hélio e liberando imensas quantidades de energia. Cerca de 90% das estrelas do universo passam a maior parte da vida nessa fase, conhecidas como “estrelas anãs”.

 

Existem diferentes tipos, classificados principalmente pela temperatura, tamanho e massa, entre as anãs vermelhas, anãs amarelas (como o Sol), gigantes e supergigantes azuis, anãs brancas e até estrelas de nêutrons, remanescentes ultra densos de explosões estelares.

 

A massa da estrela determina seu destino.

 

Muito pouco massivas: resfriam lentamente e se transformam em anãs brancas de hélio.

 

Pouco massivas e intermediárias: expandem-se em gigantes, formam nebulosas planetárias e deixam para trás um núcleo de anã branca.

 

Massivas: tornam-se supergigantes e encerram a vida em explosivas supernovas, espalhando elementos pesados pelo espaço — que, mais tarde, podem formar novos planetas e até a vida.

 

O número total de estrelas no universo é impossível de calcular. E o “tempo de vida” de cada uma varia, pois quanto maior a massa, mais rapidamente ela consome seu combustível. O Sol, por exemplo, queima menos de 0,01% de sua massa a cada ano, aumentando lentamente sua temperatura e luminosidade.

 

No fim das contas, estudar as estrelas é também estudar a nossa própria origem, já os elementos que compõem o nosso corpo nasceram dentro delas, há bilhões de anos.

Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Henrique Souza.

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