A atriz Ingrid Guimarães utilizou suas redes sociais para relatar uma situação constrangedora e abusiva vivida durante um voo da American Airlines na última sexta-feira (08). Ela retornava de Nova York para o Rio de Janeiro e havia adquirido uma passagem na categoria Econômica Premium, uma classe intermediária entre a Econômica e a Executiva. No entanto, ao embarcar e já acomodada em seu assento, foi informada por uma funcionária da companhia aérea que seria remanejada para a classe econômica, pois um assento na Executiva havia quebrado e outro passageiro ocuparia seu lugar.
O caso configura um “downgrade”, termo usado para descrever a prática de rebaixamento de classe sem o consentimento do passageiro. Segundo especialistas, essa ação vai contra o Código de Defesa do Consumidor e a Resolução 400 da ANAC, que garantem ao passageiro o direito ao serviço contratado.
De acordo com o advogado Dr. Luiz Araújo, Ingrid Guimarães tem direito à devolução do valor pago pelo assento e a uma indenização por danos morais. Além do rebaixamento forçado, a atriz afirmou ter sido tratada com agressividade pelos funcionários da American Airlines, o que gerou um grande transtorno e discussão a bordo. Esse tipo de comportamento da empresa pode ser um fator agravante na ação judicial.
O episódio gerou repercussão nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a conduta da companhia aérea em situações semelhantes. Até o momento, a American Airlines não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
Dr. Luiz Araújo – Advogado
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