Em Porto Ferreira, o descarte inadequado de lixo no rio Mogi Guaçu tornou-se uma prática preocupante, ocorrendo quase diariamente. Este problema afeta diretamente a qualidade da água bruta captada pela BRK, concessionária responsável pelos serviços de saneamento no município. Entre os resíduos encontrados frequentemente no rio, destacam-se folhagens resultantes de podas e capinações em ranchos, sacolas plásticas, embalagens diversas e madeira.
Durante períodos de estiagem, quando o nível do rio está mais baixo, esses resíduos se tornam ainda mais visíveis, podendo até causar danos aos equipamentos de captação de água da cidade. Para evitar que esses detritos comprometam a segurança operacional, a BRK realiza monitoramento constante na captação de água bruta. A concessionária também reforça a necessidade de atitudes responsáveis por parte da população, especialmente daqueles que frequentam as margens do rio nos finais de semana, para que evitem o descarte indevido de lixo.
“Essa é uma situação que requer conscientização de todos. Cuidar dos recursos naturais é garantir que no futuro todos tenham acesso a água potável e de qualidade, como a BRK tem proporcionado. A preservação do rio Mogi é essencial para isso e requer uma mudança de atitude de quem ainda descarta lixo nele”, afirma Alex Zampieri, gerente de operações da BRK.
O rio Mogi Guaçu, que é o principal manancial de captação de água de Porto Ferreira, opera atualmente com um nível de 0,82 metro, enquanto o mínimo necessário é de 0,50 metro. Em 2024, a BRK já produziu e disponibilizou em média 502.952 m³ de água potável por mês, equivalente a mais de 502 milhões de litros.
Por Cristian Barbosa – Comunicação – Regional SP