Palestra do artista visual explora a convergência entre o digital e o orgânico no campus da universidade
Na próxima segunda-feira (18), a sala K 102 da PUC-Rio será palco de um enriquecedor bate-papo sobre arte contemporânea. Convidado pela professora Aline Novaes do departamento de Comunicação Social, Diego Moura vai compartilhar seu processo criativo, que transita entre o digital e o tangível. “A universidade é um espaço onde meu trabalho ganha uma nova dimensão. A troca aqui é valiosa para todos”, declara o artista. A conversa começa às 11h e é aberta ao público.
Diego Moura tem feito ondas no mundo da arte desde que era criança. Com as primeiras pinceladas aos 8 anos, ele se sentia atraído pelo mundo colorido e dinâmico dos desenhos animados. Aos estudar Design em 2011, Diego teve sua estética moldada e enriquecida, já dotada de inspirações variadas como o surrealismo, cubismo e pop art.
Em 2016, ele ganhou os holofotes ao ter sua arte digital notada por Lady Gaga no Twitter, um marco que alavancou sua carreira para novos patamares. Desde então, suas exposições em locais como São Gonçalo Shopping e Galeria La Salle, ambos em Niterói, mostram sua versatilidade. Além disso, Diego também se envolveu em mostras temáticas, como “Um Dedo de Arte: do digital ao orgânico”, e enfrentou censura em “O Abecedário da Diversidade” devido a seu conteúdo provocador.
Seu portfólio é diverso, vendendo mais de 100 obras e marcando presença em exposições coletivas como “Diferentes Leituras de Mundo” no SESC e “Brasilidade” na Vogue Gallery Brasil. Durante a pandemia, Diego soube adaptar sua arte para o mundo virtual, aumentando ainda mais seu alcance.
Em 2022, seu trabalho foi destaque em duas importantes instituições culturais de Niterói: o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno e o Espaço Cultural Correios. No primeiro, sua arte ecoou no adorado Campo de São Bento, enquanto no segundo, ele reuniu um público de 6.000 pessoas, solidificando sua capacidade de engajar multidões em diferentes espaços.
Hoje, Diego Moura está em preparação para uma nova exposição ainda em fase de planejamento. Sua arte é uma celebração da convergência entre o digital e o físico, refletindo a complexidade da experiência humana na era contemporânea.