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Era midiática e a revolução tecnológica: como devemos nos comportar em ambiente virtual?

Especialista comenta sobre a ética no direito digital

Propiciando inúmeros relacionamentos, os direitos dos usuários que estão cronicamente inseridos no ambiente virtual, precisam ser garantidos. É necessário uma proteção que forneça um resguardo digital aos internautas que ainda permita a liberdade de expressão e a privacidade acessando, criando e usando em meio aos dispositivos.

A evolução da internet, desde 1960 vem colecionando inúmeros adventos que nos ajudam em processos de pesquisa e apurações, a otimizar o tempo em determinadas atividades, a acelerar processos e facilitar deslocamentos com o avanço que o mercado generalista de delivery vem ganhando, proporcionando ainda a comunicação com diversas pessoas em diferentes partes do mundo, a conhecer culturas a partir dessa rede e principalmente, auxilia a criação de perfis díspares de uma mesma pessoa em todas as plataformas.

Porém, todos os pilares positivos que a tecnologia oferece, concede uma parcela significativa de pessoas mal intencionadas, crimes cibernéticos, hackeamento de contas e de dados pessoais.

“Em tempo de Inteligências artificiais, softwares diferenciados, assistentes virtuais e uma universalidade de contatos, é muito importante que estejamos munidos e assegurados. O marco civil (Lei 12.965/2014) e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD – Lei 13.709/2018), são duas sanções que afirmam esses direitos, além de um acesso unilateral e igualitário, direito ao anonimato, ao esquecimento, protege o menor e a propriedade intelectual”, informou o advogado e consultor geral da RSP Advogados Associados, Rafael Pena.

Rafael ainda acrescenta que as pessoas dificilmente têm uma noção prévia do que podem ou não fazer ou como podem estabelecer prevenções. “ A internet é um intermédio que é usado por telas de smartphones ou dos computadores, para que terceiros possam agir de maneira sorrateira e na maioria das vezes sem a percepção de quem também usufrui do mesmo site, ou plataforma. Por tanto a cibersegurança, detém um bem comum pertencente à humanidade”.

As mídias são um meio de cidadania em uma hiperconexão online que precisa regular esse tráfego de pessoas, para que não haja violação. A ética digital, ademais a prevenção são relevantes também em testamentos digitais, que determina o procedimento padrão do que se deve fazer com a presença de indivíduos falecidos neste meio, a “desconexão virtual”, que limita o uso de comunicações fora do horário de trabalho e o gerenciamento de Direitos Digitais, que entram em conflito a remuneração dos autores e o livre acesso às obras artísticas cujos direitos já expiraram.

Gabriella Vivere

Gabriella Vivere, tem em seu currículo um vasto conhecimento tanto na comunicação, quanto em gestão de empresas. Além de jornalista, em seus mais de 15 anos de experiência em conectar pessoas e empresas, ela também é especialista em vendas, grandes marcas, commodities e mercado internacional. A paixão por comunicação surgiu após trabalhar em uma agência multinacional de notícias. Seu talento e expertise com novos negócios lhe deram visão para ampliar suas conexões e experiências profissionais.
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