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Especialista comenta sobre doença que fez Adriane Galisteu perder 60% da audição

A apresentadora Adriane Galisteu, recentemente, compartilhou publicamente os desafios que enfrenta contra a otosclerose, doença autoimune, que é uma condição auditiva que tem impactado em sua rotina. A apresentadora já perdeu 60% da audição em decorrência do problema. A otosclerose é uma condição que afeta o ouvido médio, mais especificamente os ossículos — pequenos ossos responsáveis pela transmissão do som ao ouvido interno.

Segundo a audiologista e especialista Ariane Gonçalves, da clínica AudioFisa Aparelhos Auditivos, a doença provoca uma remodelação anormal do osso ao redor do estribo, um dos ossículos essenciais para a audição. “Isso resulta na fixação do estribo, impedindo a correta transmissão das vibrações sonoras e levando à perda auditiva progressiva,” explica.

Principais sintomas da otosclerose:
• Perda auditiva progressiva: inicialmente, a condição afeta os sons de baixa frequência e tende a piorar com o tempo.
• Zumbido: muitos pacientes relatam a presença de ruído persistente nos ouvidos, conhecido como tinnitus.
• Vertigem ou desequilíbrio: em alguns casos, a condição pode causar vertigem leve.
• Dificuldade em ouvir em ambientes ruidosos: a perda auditiva pode se agravar em locais com muito barulho, tornando a comunicação ainda mais difícil.

Apesar do impacto, a otosclerose ainda não tem uma forma comprovada de prevenção. Ariane Gonçalves destaca que as causas exatas da doença não são completamente compreendidas, mas pode haver um componente genético e fatores hormonais, como mudanças durante a gravidez, que podem agravar a condição. “Não existem medidas preventivas conhecidas para evitar o desenvolvimento ou a progressão da otosclerose”, afirma a especialista. 

Para aqueles diagnosticados com a doença, o tratamento pode variar, no caso de Adriane Galisteu, que mencionou estar lidando com a otosclerose, o tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, que ajudam a amplificar os sons e melhorar a qualidade de vida. “Em situações mais graves, a cirurgia chamada estapedectomia, que substitui o estribo afetado por uma prótese, pode ser necessária para restaurar a função auditiva”, finaliza Ariane.

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