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Especialista explica nova onda de celebridades e famosos em busca da cidadania italiana

Nomes como Giovanna Ewbank, Bruna Marquezine e Deborah Secco estão entre as famosas que visam oportunidades no exterior

Existem razões diferenciadas que explicam que celebridades, como por exemplo, Bruna Marquezine, Deborah Secco e Giovanna Ewbank, busquem o reconhecimento da cidadania italiana. Segundo Lilian Ferro, CEO da Simonato Cidadania, a oportunidade de viver em um país com um mercado extremamente diversificado, e que está em constante crescimento, pode abrir muitas portas no âmbito profissional.

Com o tipo de demandas profissionais que essas celebridades possuem, há sempre uma grande necessidade de viajar pelo mundo e, claro, de poder transitar por todos os continentes sem preocupações, burocracia e prazos definidos. Esse livre acesso é um grande atrativo, e por si só já é motivo o suficiente para despertar o interesse de artistas em adquirir a cidadania.

Através das viagens, seja a turismo ou por conta de um trabalho específico, é possível que os famosos criem conexões e conteúdos em diversas culturas, além de experienciar belezas naturais muito diferentes, desde alpes montanhosos cheios de neve até praias ensolaradas, mas também de expandir suas possibilidades de atuação no mercado artístico.

Segundo a especialista, estar em solo europeu, especificamente, pode abrir muitas oportunidades para atores, modelos e criadores de conteúdo, visto que no continente existe muito incentivo para esse ramo, além de contar com um país como Portugal que faz o uso da língua portuguesa.

Nomes como do casal Shantal Verdelho e Mateus Verdelho, Bruna Biancardi, Sasha Meneghel e Viih Tube, são mais exemplos de personalidades que trabalham com foco nas redes sociais e que visam as inúmeras oportunidades de ter o reconhecimento da cidadania italiana. No caso da influenciadora Viih Tube, foi necessário até ajustar o sobrenome da família em um processo um tanto quanto burocrático para garantir o futuro de sua filha Lua como cidadã italiana.

Grande parte do mercado internacional se encontra na Europa, e estar perto dessa realidade pode auxiliar. Recentemente, a atriz Bruna Marquezine foi uma das protagonistas do filme “Besouro Azul”, da DC Comics, e a cidadania italiana foi de suma importância. “O que muitos não sabem é que a partir do momento que uma pessoa possui um passaporte europeu, não há mais a necessidade de visto para entrar nos EUA. A Bruna precisou gravar em diversas cidades americanas e a facilidade de ser cidadã italiana ajudou a eliminar as burocracias”, explica Lilian.

Outro ponto importante que vale ser destacado é a facilidade e agilidade para conseguir adquirir essa cidadania. No caso da atriz e influenciadora Giovanna Ewbank, todo o processo para reconhecer sua cidadania italiana demorou apenas seis meses. “Eu, meu pai, meu irmão e meus filhos conseguimos a nossa cidadania pelo meu avô paterno Piero Baldacconi, nascido em 1925, na cidade de Firenze, Itália”, disse Giovanna através de suas redes sociais.

Apesar de toda a informação que atrai muitas celebridades, Lilian alerta que nem tudo é verdade. Recentemente, foi divulgado um projeto de lei para ser votado na Itália que visava dificultar a obtenção da cidadania italiana para descendentes. Porém, a chance de o documento ser aprovado é muito baixa, visto que os novos cidadãos geram muita renda para o país, ainda mais quando se fala da Economia Prateada (pessoas com 50 anos ou mais), e que ganhou destaque no país, com uma busca recorrente por mão de obra especializada de estrangeiros para atuar em grandes empresas.

“Quando o senador italiano Roberto Menia divulgou o projeto de lei em questão, ele disse que era ‘uma forma de acabar com o mercado indigno de cidadanias e passaportes’. Porém, todos sabem que é esse mesmo mercado que gera muitos milhões para o governo italiano todos os anos”, acrescenta a empresária.

Em resumo, Lilian Ferro afirma que as pessoas não devem ter medo, por exemplo, de buscarem o sonho de adquirir a cidadania italiana, pois todos que possuem algum ascendente no país podem recorrer ao seu direito de nascença, seja anônimo ou famoso.

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