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Estética no Brasil: Beleza ou Saúde? Entenda o verdadeiro papel dos profissionais da área

O mercado de estética no Brasil é um dos maiores do mundo, mas ainda há grande desconhecimento sobre o real enquadramento desses serviços. Mais do que tratar da beleza, os profissionais da estética e cosmetologia desempenham funções relacionadas à prevenção e qualidade de vida, conforme determina a legislação brasileira.

Segundo a Lei Federal nº 12.592/2012, os esteticistas têm reconhecimento oficial de suas atividades, e o Código Brasileiro de Ocupações (CBO) os classifica como parte do setor da beleza. Além disso, a Receita Federal enquadra os serviços estéticos em atividades que exigem atenção sanitária, e os códigos estaduais de vigilância sanitária fiscalizam clínicas e centros estéticos como estabelecimentos de beleza.

Apesar dessas regulamentações, muitos profissionais ainda enfrentam desafios de reconhecimento e valorização. “O público tende a associar estética apenas à vaidade, mas nosso trabalho é muito mais amplo. Atuamos com prevenção, bem-estar e cuidado terapêutico, respeitando protocolos de saúde e segurança”, explica Márcio Michelasi, presidente do Sindicato Nacional Pró-Beleza.

Michelasi, que é educador, cosmetólogo e terapeuta complementar, traz uma visão estratégica sobre a importância de valorizar os profissionais da área e buscar serviços com respaldo técnico e legal. Fundada em 2 de janeiro de 1919, a entidade completa 106 anos de atuação na defesa da classe.

O objetivo é claro: informar e empoderar os profissionais da estética, conscientizar a população e reforçar que cuidar da aparência também é cuidar da saúde e da autoestima.

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