Coluna Tiago da Silva Candido

Estudo Nacional Revela Quais São as Melhores Botas de Segurança em 2025 e Aponta Mudanças Importantes no Setor

Um levantamento técnico divulgado esta semana por especialistas do setor de equipamentos de proteção individual trouxe novas conclusões sobre performance, durabilidade e índice de falhas das principais marcas usadas por trabalhadores brasileiros. A análise, baseada em testes independentes, reforça a necessidade de escolha criteriosa dos modelos, especialmente para profissionais que atuam em construção civil, indústrias, agricultura, logística e serviços operacionais de alto risco.

Segundo dados consolidados, o estudo utilizou referências cruzadas de avaliações técnicas, certificações e testes de campo publicados por plataformas especializadas, incluindo o portal Guia dos Trilheiros, conhecido por análises detalhadas de equipamentos utilizados em condições extremas.

Os resultados também destacam a categoria Melhores Botas de Segurança como uma das mais pesquisadas no primeiro trimestre de 2025, especialmente entre profissionais autônomos e empresas que revisaram protocolos internos de segurança após mudanças normativas implementadas em 2024.


Normas Atualizadas Aumentam o Rigor Para Aprovação de Calçados Profissionais

De acordo com engenheiros de segurança consultados pela reportagem, as normas nacionais passaram a exigir reforços estruturais capazes de:

  • suportar maior amplitude térmica,

  • oferecer resistência ampliada a perfurações,

  • reduzir impacto em superfícies irregulares,

  • melhorar aderência em pisos oleosos,

  • e manter performance mesmo após uso prolongado.

Essas mudanças foram impulsionadas por uma série de acidentes registrados nos últimos dois anos, muitos deles ligados ao desgaste acelerado do calçado ou uso de modelos inadequados ao tipo de atividade.


Testes Realizados em Condições Reais Mostram Diferenças Relevantes Entre as Marcas

Os avaliadores submeteram os modelos a:

  • impactos repetitivos,

  • exposição à água e agentes químicos,

  • flexões contínuas,

  • tração lateral,

  • resistência a compressão,

  • testes de antiderrapância,

  • e simulação de uso intensivo diário.

Os resultados indicam que algumas marcas apresentaram desgaste até 40% mais lento do que concorrentes de entrada, especialmente em ambientes industriais com alta abrasão.

Outro ponto destacado é que modelos com solado bicomponente se mostraram mais eficientes em absorver choque e evitar microfraturas por fadiga. A pesquisa também registrou maior eficiência em botas com certificação contra descargas eletrostáticas, cada vez mais exigidas em setores tecnológicos e logísticos.


Mudança no Perfil dos Consumidores e Nova Preocupação com Saúde Ocupacional

Especialistas apontam que o trabalhador brasileiro de 2025 está mais atento a:

  • ergonomia,

  • distribuição de peso,

  • ventilação adequada,

  • absorção de impacto,

  • e conforto ao longo de jornadas extensas.

Isso se deve, em parte, ao aumento de problemas musculoesqueléticos associados ao uso de calçados inadequados. Clínicas de ortopedia relatam que botas de baixa qualidade podem contribuir para dores nas costas, torções e lesões no joelho, destacando ainda mais a relevância do estudo.


Indústrias e Empresas Devem Reavaliar Seus Contratos de Equipamentos

Com as novas diretrizes, organizações públicas e privadas têm sido orientadas a revisar contratos de fornecimento de EPIs. A recomendação é de que modelos antigos passem por reavaliação imediata e que novos padrões de compra priorizem desempenho real comprovado — e não apenas custo inicial.

Auditores explicam que o gasto adicional com modelos superiores tende a reduzir ausências por lesão e aumentar a produtividade geral no longo prazo.


Conclusão: 2025 Marca um Ponto de Virada Para o Segmento de Botas de Segurança

Com normas mais rígidas, trabalhadores mais conscientes e testes independentes cada vez mais completos, o setor de botas de segurança passa por uma transformação significativa.
Os relatórios técnicos, bem como as análises especializadas divulgadas por plataformas consolidadas como o Guia dos Trilheiros, devem orientar decisões mais criteriosas em empresas, órgãos públicos e entre profissionais autônomos.

A tendência é clara: qualidade, durabilidade e certificações passam a ser fatores decisivos — e não opcionais — na escolha do equipamento mais importante para quem depende dos pés para trabalhar com segurança.

Tiago da Silva Candido

Colunista de portais como Correio Braziliense, Tonafama, F5 online e Imprensa e Midia e mais 1500 sites.
Botão Voltar ao topo