O single “Automotivo Bibi Fogosa” levou Bibi Babydoll para o “Domingão com Huck” e até para outros lugares do mundo, como a Europa. E, solteira, a funkeira aproveitou para conhecer os europeus, apesar de não ter curtido o machismo dos portugueses. A cantora falou sobre sua experiência na Europa. Ela fará o último show no próximo sábado (22) em Vizela.
“Eu passei por várias cidades como Porto, Lisboa, Coimbra, fui em Bulle, na Suíça, mas agora estamos indo pro último show e logo vamos voltar para o Brasil. Já estamos marcando vários shows, os que serão pós Euro Tour. Eu nunca fiz esse show que estou fazendo agora no Brasil, porque recentemente eu virei artista independente, graças a Deus, e reformulei todo o meu show de um jeito muito massa, com performances novas, tocando teclado, então o Brasil ainda não viu esse show. Assim que ficou pronto, eu já vim direto pra Europa, não tive nem a oportunidade de fazer uma apresentação lá ainda, mostrando como estão as novas performances”, conta.
Bibi revela que tinha demanda na Europa por mais shows e que o público não era formado só por brasileiros. “Eu fiz oito shows, sete em Portugal e um na Suíça. Tinha demanda em outros países, até porque minha música foi ouvida no mundo inteiro. A gente estava vendo data em Londres, Espanha, Alemanha e França. Porém, eu acabei vindo muito rápido e tem certos locais que exigem um planejamento com uns dois meses de antecedência. E logo que eu virei artista independente, eu já marquei de vir. Então, acredito que em breve vai ter outra com os países que eu ainda não fui, mas vamos ver isso com calma. Já conheci a galera aqui de Portugal e da Suíça e foi incrível. Achei que ia ter muito brasileiro, porque são os brasileiros que iriam ouvir minhas músicas. Na verdade, era muita gente nativa mesmo e isso me deixou muito feliz”.
Entre um show e outro, Bibi conta que ficou com três pessoas: “Estou marcando para ficar com a quarta. Duas delas eram brasileiros, uma amiga minha que eu conhecia era brasileira, um menino também era brasileiro, mas eu peguei um europeu. Aqueles natos raiz mesmo, lá na Suíça, e ele era originalmente da Albânia. Foi tudo! Ele falava inglês, conseguia se comunicar comigo, entendia um pouco de português, o que eu achei muito chique. Também, às vezes, tinha que mandar uns áudios em que ele falava albanês e francês. Achei maravilhoso, fiquei apaixonada em ver ele falando francês. No Brasil os caras não falam francês, então só nisso ele já tem muitos pontos (risos). E ele era aquele padrão europeu, sabe? Tinha olhos claros, assim bem bonito. Era mais resguardado, mais sério, pouco tímido. Parecia ter uma carinha meio de bravo, assim, o que foi que me interessou por ele. Mas na Suíça são tão lindos, bem arrumados, cheirosos, educados, falam francês. Nossa, um romance e uma tradicionalidade que são as coisas mais lindas do mundo”, se derrete.
“Nesse mesmo dia, eu tinha me interessado por outro cara, porque ele era muito bonito, padrãozão, parecia um modelo. Só que ele não falava nenhuma língua em comum comigo. Era incomunicável, mas ficou sabendo que eu tinha achado ele bonito. Depois disso, não parava de me olhar e ficar dando sorrisinho, ou seja, ele tinha ficado muito fácil. Assim, acabei achando esse outro menino nesse mesmo evento que eu tava. Porque era meu show lá na Suíça, que eu tinha ficado no after. Esse era mais reservado, tinha cara de bravo. Aí eu fiz uma brincadeirinha que ele se portou muito educado, me deu mais vontade ainda. Nossa, foi incrível a gente conversando, ele contando que já serviu no exército. As fotos com aquela farda camuflada, bem europeia. Ai, muito lindo! Como a gente conversou bastante, ele até falou que já tinha sido apaixonado por uma menina, mas que os pais dela não autorizaram eles namorarem. E eu falei ‘meu Deus, como assim?’ Eu achava que isso era coisa de filme. E ele dizia que isso existe na Europa, a família tem que apoiar. Umas coisas muito tradicionais. Confesso que deu vontade de largar tudo e viver um romance bem tradicional, bem reservado, pacato, mas depois eu caí na real de novo, né, pelo amor de Deus. Mas enquanto durou, foi tudo”, completa.
Ela, realmente, gostou do rapaz, apesar de não ter se iludido. “Eu achei tão romântico, por mais que ele não tenha feito nada demais, ele simplesmente só foi educado, estava bem vestido, falava francês. Nossa, foi o mais perto de um romance que eu já cheguei, foi incrível, fiquei apaixonada”.
Bibi só não gostou da maneira que os portugueses flertam. “Aqui em Portugal, os caras não desenrolam tão bem quanto os brasileiros. Eles são explícitos e chega até ser um pouco vulgar nas palavras. Eu percebo que alguns caras daqui de Portugal, pelas mensagens que eu recebo, são muito atirados. Às vezes falta até uma educação, que eu fico muito chocada. Por mais que você queira só sair, dar uns pegas, ter só uma coisa casual, mesmo assim, os caras são muito mal educados. Eles falavam ‘Vamos f*der, ‘deixa eu te comer assim’, Fiquei embasbacada. Achei mais mal educados do que brasileiro, mesmo aqueles que só querem transar. Dá uma enroladinha pelo menos, pelo amor de Deus”.
A funkeira finaliza dizendo que eles são muito diretos. “Eles são muito explícitos. A gente já percebeu isso também em grupinhos de amigos entre si em que eles falam umas baixarias. Inclusive, um me mandou uma mensagem no Instagram dizendo que queria sair comigo, porque ele sabe que ele está morando meio perto de mim na mesma cidade e é muito bonito. Mas era muito explícito e mal educado demais. Aqui em Portugal tem uns caras bem cara de pau, por isso que eu só fiquei com duas pessoas do Brasil mesmo nessa temporada que eu estive aqui”.