Saúde

Gwyneth Paltrow releva jejum intermitente; médico Thomaz Cortez explica dieta

O médico nutrólogo Dr. Thomaz Cortez explica como o organismo funciona após os 20 anos, e como o jejum intermitente age na perda de peso

Na busca pela perda de peso, muitas pessoas recorrem ao jejum intermitente. Nesse estilo de vida, é mantido um período sem alimentação, que pode chegar a até 24 horas. Durante esse tempo, só podem ser consumidas bebidas como água, chás ou café, mas sem açúcar. Essa estratégia alimentar acontece em períodos alternados de jejum e alimentação balanceada.

De acordo com Thomaz Cortez, que atua como médico nutrólogo, o jejum intermitente não só melhora a estética, como pode ser melhor para a saúde. O especialista explica que isso acontece porque quando há um período menor de alimentação, o pâncreas trabalha menos e tem um menor disparo de insulina.

“Insulina é um hormônio pancreático, que regula a glicose e o açúcar no sangue. Se ele trabalha menos, consequentemente fica menos cansado. E quando nosso pâncreas cansa, pode acabar virando diabetes. A baixa insulina pode ser um sinal de diabetes ou pré-diabetes. Quando ficamos períodos maiores de jejum, além de ter o potencial de emagrecer mais, podemos ter mais saúde”, explicou

A atriz Gwyneth Paltrow gerou polêmica ao assumir que seu segredo de beleza inclui a dieta restritiva. Ela contou fazer jejum intermitente e jantar cedo. Ela disse que também costuma tomar sopa de ossos no almoço. Um ponto levantado foi a idade da atriz, que tem 50 anos. Sobre isso, o Dr. Thomaz Cortez pontua que, hoje em dia, uma pessoa com essa idade tem qualidade de vida.

“Então é livre o trabalho alimentar dos 50 anos. O que difere muito é a parte metabólica, os hormônios. Acima dos 30 anos, o homem começa a perder testosterona, por exemplo. E a mulher, dependendo da idade que ela atingir a menopausa, os hormônios são cortados abruptamente. Antes ela tinha uma grande quantidade hormonal e, de repente, começa a ter um metabolismo mais lento, acumular gordura abdominal, pode ter mais fadiga e cansaço”, frisou.

“Então, essa parte metabólica hormonal dos 50 anos é muito importante. Às vezes pensamos em déficit calórico e em cortar a quantidade de comida, vemos que o paciente precisa de estímulo metabólico, hormonal e ver a tireoide, que pode estar fatigada. Ou seja, pode ser que só com a dieta não haja resultado. Nessa idade dos 50 anos, às vezes, ajuste hormonal ou de nutrientes vão estimular o organismo a funcionar melhor”, concluiu.

Gabriella Vivere

Gabriella Vivere, tem em seu currículo um vasto conhecimento tanto na comunicação, quanto em gestão de empresas. Além de jornalista, em seus mais de 15 anos de experiência em conectar pessoas e empresas, ela também é especialista em vendas, grandes marcas, commodities e mercado internacional. A paixão por comunicação surgiu após trabalhar em uma agência multinacional de notícias. Seu talento e expertise com novos negócios lhe deram visão para ampliar suas conexões e experiências profissionais.
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