Coluna Vanessa Goulartt

Hipnoterapeuta Agatha Olinger ensina como lidar com abusos da infância na vida adulta

Diversos famosos tem relatado algum tipo de abuso por parte de adultos durante suas infâncias. Isso abriu um leque para discussão do assunto. Quando a pessoa retém esse segredo por anos, diversos problemas de saúde mental podem vir à tona. Porém, há formas de se lidar com esses casos.

Nos últimos tempos, artistas e celebridades resolveram abrir a vida pessoal no que se refere aos abusos sofridos durante suas tenras idades. Tal situação, além de revelar momentos dramáticos, alerta-nos para as possíveis consequências em manter esses segredos guardados. A repressão emocional, por exemplo, pode evoluir para dificuldades no relacionamento na fase adulta, trazendo ainda diversas complicações para a saúde mental. E mais: a perpetuação do ciclo de silêncio pode impedir a cura e o enfrentamento de traumas, o que dificulta ainda mais a busca por ajuda e apoio.

Por outro lado, quando a pessoa expõe o que sofreu durante a infância, pontos positivos podem ser somados, como: alívio do peso emocional, promoção do senso de empoderamento, encorajamento de outras pessoas a relatarem seus problemas, conscientização da causa resultando em mudanças sociais e oportunidade de cura para todos. Mas, qual seria o melhor momento para contar o que houve durante a infância?

“Lidar com casos de abuso é um processo bastante delicado. Devido a isso, a melhor hora para contar vai variar de acordo com a situação vivida pela pessoa envolvida. O ideal é quando a vítima se sente segura onde exista relações de confiança. O próprio ambiente deve ser livre de julgamentos, a pessoa precisa se sentir segura. E, sem sombra de dúvidas, ela deve ter apoio emocional ou psicológico logo após o relato.”, explica a hipnoterapeuta Agatha Olinger.

Por falar em apoios, a hipnoterapia tende a ser uma ótima ferramenta para ajudar nessa superação. Sua eficácia reverbera ainda para a minimização ampla das consequências que tais abusos possam surtir. O procedimento pode auxiliar o paciente a acessar memórias de forma controlada e segura, reduzindo quaisquer escalas de estresse e ansiedade. A hipnoterapia identifica e consegue mudar padrões negativos e autocríticos, situações essas que, até então, sempre levavam a pessoa a crenças e sentimentos ruins durante um longo período da vida.

“Além da autoconfiança proposta pela hipnoterapia, a prática ajuda a pessoa a acessar partes de si onde há força e resiliência. Acessar as experiências passadas tende a ser menos dolorosa.”, exemplifica Agatha.

A jornada de cura pode ser alcançada pela hipnoterapia quando a prática é exercida de maneira ética, respeitando os limites do paciente. Sendo assim, o caminho tende a evoluir para ampla recuperação e cura. Portanto, lembre-se: você não está só, nenhum trauma define quem você é, respeitar seu tempo é primordial e a busca pela ajuda por si só já é um ato de coragem.

“Cada pessoa tem seu próprio caminho para a recuperação após a experiência de abuso, e é essencial buscar conhecimento e apoio. Com compreensão, paciência e o uso de ferramentas como a hipnoterapia, é possível superar os efeitos do trauma e encontrar um novo sentido e propósito na vida. Cada passo na jornada de cura é significativo e deveria ser celebrado.”, finaliza a hipnoterapeuta.

Para conhece mais o trabalho da profissional, acesse o site:

agathaolinger.com

Ou seu Instagram: @agathaolinger

Vanessa Goulartt

A atriz e jornalista, atuou na novela da Rede Record. Participou das novelas Maria Esperança (2007), no SBT e Ti Ti Ti (2010), na Rede Globo, onde também esteve na minissérie Dercy de Verdade (2012). Apresenta o programa Dezpadronizada na Rádio Vibe Mundial.
Botão Voltar ao topo