A definição de “famoso” mudou. Hoje, quem tem milhões de seguidores nas redes sociais pode ser tão ou mais reconhecido que atores de novela ou jogadores de futebol. No Brasil, os influenciadores digitais já movimentam bilhões de reais todos os meses.
Em um país onde a cultura pop sempre teve forte presença da TV, essa virada para o digital redefine o que significa “ser uma celebridade”. Dados da IAB Brasil publicados na UOL mostram que, em 2024, o mercado de publicidade movimentou R$ 26,3 bilhões no país, sendo que mais da metade (cerca de 56%) foi destinada ao digital, superando oficialmente a TV aberta.
O marketing acompanha esse movimento, valorizando quem gera conexão direta com o público. Hoje, todos os setores, como o de saúde e beleza, de alimentos e das famosas bets, investem pesado no digital, embora não descartem a TV. Uma simples campanha sobre uma aposta a partir de 50 centavos pode se transformar em algo grande pelas redes, atraindo vários usuários. O marketing de influência deixou de ser tendência para se tornar um dos pilares mais fortes da comunicação moderna.
Quanto ganha um influenciador digital e por que essa “fama” conta?
É comum querer saber quanto ganha um influencer digital com 1 milhão de seguidores — uma dúvida bem interessante. Com essa audiência, o influenciador pode faturar a partir de R$ 50.000 por ação, e atingir até R$ 500.000 em perfis mega engajados.
Ainda assim, para a maioria, os ganhos não chegam a esse patamar. A pesquisa “Creators e Negócios” constatou que:
- 50,68% recebem até R$ 5 mil por mês, 19,24% até R$ 2 mil e 31,44% entre R$ 2.001 e R$ 5 mil;
- Apenas 6,24% ultrapassam os R$ 20 mil mensais que garantiriam uma qualidade de vida excelente no Brasil.
Os números deixam claro que a maioria dos influenciadores precisa usar outras fontes de renda, como CLT, trabalhos freelance, vendas ou cursos. Além disso, a concorrência é intensa e quem quer saber como ser uma digital influencer e ganhar dinheiro precisa trabalhar com planejamento, engajamento real e diversificar ao máximo suas formas de monetização.
Como os influenciadores ganham dinheiro no Instagram
O Instagram oferece diversas formas de monetização, que vão desde publicações patrocinadas até contratos fixos com marcas, vendas em lives e comissões por link de afiliados e outras.
Cada estratégia tem suas particularidades, e é comum que muitos criadores combinem várias delas para aumentar a renda e manter a constância. Conheça as principais:
| Estratégia de monetização | Como funciona |
| Post patrocinado (feed/reel) | Publicação paga com conteúdo da marca adaptado ao perfil do influenciador |
| Stories com link (pacote) | Sequência de stories com menções, cupons e chamadas para ação |
| Lives com selos e vendas | Transmissões ao vivo com selos pagos e divulgação de produtos |
| Link de afiliado | Comissão por venda feita pelo link de afiliado |
| Contrato de embaixador | Parceria fixa com marca por um período, com entregas recorrentes |
Para quem busca aprender como ser uma digital influencer e ganhar dinheiro, conhecer e dominar essas estratégias é super importante para crescer com consistência e profissionalismo.
Influencers vs celebridades “tradicionais”: quem vence?
As marcas estão cada vez mais direcionando seus investimentos para parcerias com influenciadores digitais. O motivo é simples: os influencers oferecem segmentação bem mais precisa, comunicação direta com nichos específicos e resultados mensuráveis em tempo real.
Em vez de apostar em um rosto famoso da TV para falar com um público genérico, as empresas preferem investir em quem já conversa com comunidades altamente engajadas e prontas para consumir.
Enquanto as celebridades tradicionais mantêm uma imagem mais distante, os influenciadores são vistos como pessoas reais, mais próximas, que compartilham e criam laços diariamente com o público.
A autenticidade faz diferença: seguidores confiam nas recomendações de quem acompanha todos os dias, muitas vezes mais do que em campanhas publicitárias mais generalistas.
É importante destacar algumas comparações fundamentais entre os dois universos:
- Segmentação precisa: público nichado e engajado dos influencers vs audiência ampla e genérica da TV.
- ROI mensurável: dados em tempo real sobre alcance, cliques, conversões vs métricas estimadas e menos rastreáveis da TV.
- Custo-benefício: nano e micro influenciadores entregam alto retorno com baixo investimento, muitas vezes até via permuta.
- Autenticidade percebida: seguidores confiam mais em recomendações de criadores que acompanham no dia a dia do que em figuras distantes.
Marketing de influência: um novo reinado com nomes e personalidades únicas
Nomes como Nathalia Arcuri, referência em finanças com o Me Poupe! e Virginia Fonseca, que transformou sua influência em uma marca que faturou R$ 325 milhões em 2023, mostram que os influenciadores não estão apenas “dividindo” espaço com as celebridades tradicionais, eles já estão liderando essa nova era.
