“Um susto grande”. Assim definiu a influenciadora Layse Cohen quando teve a decisão de investir na carreira digital enquanto seus filhos gêmeos Daniel e Estella, de 8 anos, ainda cresciam. Na época, ainda não adaptada completamente à rotina de mãe, a influenciadora conta que a intenção inicial era apenas divulgar sua loja de roupas na internet, mas acabou fazendo registros dos bebês para a família e amigos acompanharem, já que moravam longe. A decisão se mostrou acertada, uma vez que hoje ela totaliza mais de dois milhões de seguidores no Instagram. No entanto, apesar do sucesso, ela desabafa ao falar dos comentários ofensivos direcionados à filha.
“Já recebi comentários sobre a minha filha, que me deixaram bem brava na época. Pelo fato dela ser um pouco magrinha, chamaram ela de perna de pau, perna de alguma coisa, seca, e outros comentários maldosos. Dei graças a Deus por eles não terem acesso ainda a internet e não verem esses comentários, porque é muita maldade falar de uma criança tão indefesa e que não fez mal nenhum a eles”, desabafa.
Layse prossegue expondo os comportamentos tóxicos de certos usuários nas redes sociais: “Muita gente quer dar opinião sobre o modo que você age com o seu filho. Por exemplo, Estella demorou mais para largar a chupeta, aí o pessoal falava. Criticavam também quando colocava eles para dormir no quarto com a gente. Me criticam quando eu romantizo a maternidade, supondo que tenho mil empregadas para cuidar de casa e das crianças, e por isso para mim é fácil. Não nego que já tive, mas hoje em dia, por ter mudado de estado, estou sozinha dando conta de tudo, pois ainda não achei ninguém para me ajudar. E dou conta sim. Sou igual a todas. Ralo do mesmo jeito”.
Além dos comentários maldosos sobre sua filha, a influenciadora afirma que também sofre com críticas relacionadas a seu corpo. De acordo com a carioca de 37 anos, as pessoas reparam e falam quando ela engorda ou quando sua pele não está boa. No período da gravidez, ela ganhou 22 quilos e já revelou uma luta contra a balança. Por fim, Layse deixa um recado para as pessoas que destilam ódio na internet.
“É muito triste, porque isso volta para a pessoa mesmo. Esse ódio gratuito é sinal de que a pessoa não está bem com ela mesma, para vir atacar o próximo e se sentir bem com isso. Elas acham que nós, pessoas públicas, temos que ouvir tudo e ficar calados. Meu marido que me acalma muitas vezes e fala para eu não responder, mas o sangue fica quente na hora. Só digo que somos seres humanos e o fato de ter toda essa exposição não lhes dá o direito ao ataque gratuito”, finaliza.