No Dia Internacional da Mulher Indígena, comemorado em 5 de setembro, a visibilidade da mulher indígena e seu protagonismo ganham destaque em diversas discussões e reflexões. Isabelle Nogueira, atual Cunhã-Poranga do Boi Garantido e influenciadora digital, aproveita a data para reforçar o papel crucial que essas mulheres desempenham em suas comunidades e fora delas, seja como guardiãs da cultura, líderes de movimentos sociais ou referências de resistência e preservação de tradições ancestrais.
“Para mim, é uma honra carregar o título de Cunhã-Poranga e, ao mesmo tempo, poder utilizar minha voz como influenciadora digital para dar visibilidade às mulheres indígenas, que enfrentam uma luta constante por respeito e reconhecimento. O protagonismo dessas mulheres não é de hoje, e é nossa responsabilidade fazer com que suas histórias, forças e conquistas sejam reconhecidas e valorizadas por toda a sociedade”, afirma Isabelle Nogueira.
Historicamente, as mulheres indígenas desempenham papéis fundamentais em suas comunidades, seja na preservação de saberes tradicionais, na proteção de territórios ou no enfrentamento das diversas formas de opressão. Isabelle acredita que essa data é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados por essas mulheres, mas também para celebrar suas conquistas e lutas contínuas.
“Elas são exemplos de resistência e força. Precisamos entender que, ao valorizar e dar espaço para essas mulheres, estamos não só preservando as tradições, mas também promovendo uma sociedade mais justa e plural”, conclui Isabelle, que também vê na sua atuação uma maneira de dar mais visibilidade à causa.
O Dia Internacional da Mulher Indígena foi instituído para homenagear Bartolina Sisa, líder indígena aimará que lutou contra a colonização espanhola. E, assim como Bartolina, muitas outras mulheres indígenas continuam suas lutas por direitos e por espaço, mostrando que o protagonismo feminino indígena segue firme e forte na defesa de suas culturas e terras.
