Juliano Cazarré voltou a movimentar as redes sociais ao comentar uma crítica recorrente que recebe ao longo da carreira: a sugestão de que ele deveria fazer uma pausa entre um trabalho e outro. Intérprete de Jorginho Ninja em Três Graças, o ator afirmou que a noção de que artistas precisam “sumir um pouco” é equivocada — e reforçou que, assim como qualquer trabalhador brasileiro, ele vive muito bem com apenas um mês de férias por ano.
Em um vídeo publicado no Instagram, Cazarré contou que sempre escuta o mesmo tipo de comentário. “Mal acaba uma novela, já aparecem dizendo que eu devia dar um tempo, descansar a imagem. Não sei de onde tiraram isso. Parece até uma regra inventada”, ironizou.
O ator explicou que, apesar da impressão do público, ele já teve intervalos consideráveis entre projetos. “Entre uma produção e outra, tive mais de três meses livres. Nesse período, fiz teatro, montei espetáculo, interpretei personagens completamente diferentes. Isso não é descanso suficiente?”, questionou.
Para ele, a cobrança não faz sentido quando comparada à rotina da maioria dos brasileiros. “Qual trabalhador descansa mais que 30 dias por ano? A gente também vive assim. Trabalho 11 meses e tiro um mês de férias. E está ótimo. Não existe essa história de imagem cansada”, afirmou.
Cazarré ainda brincou que, com seis filhos para criar, férias prolongadas definitivamente não cabem na sua realidade. “Tenho uma família grande e boletos chegando, igual a todo mundo. ‘Descansar a imagem’ não coloca comida na mesa”, disparou, rindo.
Antes de Três Graças, o ator emendou trabalhos como Volta Por Cima, Pantanal e Fuzuê, e garantiu que continuar nesse ritmo é natural para ele. “A vida é trabalhar. Tirar essa ideia de que ator tem que desaparecer para manter frescor. A gente é trabalhador como qualquer outro”, concluiu.
