O Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, e muitos dos procedimentos realizados são faciais, como o lifting. No entanto, um dos principais desafios do lifting tradicional são as cicatrizes ao redor das orelhas. Para contornar esse problema, o lifting facial endoscópico vem ganhando espaço, utilizando apenas duas pequenas incisões no couro cabeludo.
“Em muitos casos, não há necessidade de realizar o lifting clássico, que deixa cicatrizes visíveis. O lifting endoscópico resolve essa questão, sendo ideal para casos específicos”, esclarece o Dr. Laertes Thomaz Júnior, especialista em procedimentos faciais.
A técnica é feita com a ajuda de um endoscópio, que permite ao cirurgião visualizar com precisão os nervos e músculos da face, proporcionando resultados naturais. O procedimento é indicado para tratar a região superior (testa e sobrancelhas) e o terço médio do rosto (bochechas e bigode chinês). Segundo o especialista, “o lifting facial endoscópico reposiciona as sobrancelhas e as maçãs do rosto de maneira definitiva, sem cicatrizes aparentes”.
Dr. Laertes, membro de renomados conselhos de cirurgia plástica no Brasil e nos Estados Unidos, aponta que essa técnica é especialmente adequada para pacientes mais jovens que buscam rejuvenescimento sem intervenções agressivas. O procedimento pode ser realizado sob anestesia local com sedação ou anestesia geral, dependendo do perfil do paciente.
Uma das grandes vantagens do lifting facial endoscópico é a recuperação rápida. “A cicatrização ocorre em cerca de dez dias, e o resultado final é percebido após quatro meses, com menos preocupações em relação a cicatrizes, diferentemente do lifting tradicional”, afirma Dr. Laertes.
Embora o lifting endoscópico ainda seja uma técnica relativamente nova no Brasil, poucos cirurgiões estão habilitados para realizá-lo. Mesmo assim, a abordagem tende a ser mais acessível financeiramente do que o lifting convencional. Dr. Laertes reforça que é fundamental buscar profissionais qualificados, credenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e que dominem essa técnica refinada para garantir o sucesso do procedimento.
“A experiência do cirurgião faz toda a diferença para alcançar resultados satisfatórios e seguros”, conclui o especialista.