A influenciadora Maya Massafera surpreendeu seus seguidores ao anunciar que passará por uma abdominoplastia reversa para corrigir o que chamou de “umbigo triste”. Após perder cerca de 30 kg, ela observou flacidez na região abdominal. O termo “umbigo triste” refere-se ao acúmulo de pele acima do umbigo, uma condição comum em quem passa por grande perda de peso, segundo o Dr. Wendell Uguetto, membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein (SP) e nosso convidado para participar desta matéria.
O cirurgião explica que o “umbigo triste” é uma expressão popular usada para descrever a flacidez de pele acima do umbigo, que causa a impressão de uma “boquinha” virada para baixo. “Quando há flacidez apenas na região supraumbilical, o procedimento indicado é a abdominoplastia reversa”, destaca o Dr. Wendell. Diferente da técnica convencional, que puxa a pele em direção ao púbis, a versão reversa realiza uma incisão no sulco abaixo da mama e retira o excesso de pele puxando-a para cima, preservando o umbigo.
Para Maya, a cirurgia será realizada através de uma cicatriz pré-existente abaixo dos seios, onde um triângulo de pele será removido, permitindo que a pele seja esticada. Dr. Wendell ressalta que esse tipo de intervenção é ideal para quem não apresenta flacidez na parte inferior do abdômen, garantindo um resultado estético mais satisfatório. “É um procedimento indicado tanto para mulheres após a gestação quanto para homens que perdem gordura nessa região”, afirma ele.
O médico alerta que, apesar da diferente técnica, os cuidados pós-operatórios são similares aos da abdominoplastia tradicional. “A paciente precisa estar em boas condições de saúde, com exames pré-operatórios em dia, e deverá seguir uma rotina de recuperação que inclui repouso e restrição de atividades físicas por até dois meses”, orienta Dr. Wendell. Ele ainda esclarece que o procedimento oferece riscos equiparados aos da cirurgia convencional.
Para aqueles que desejam um contorno abdominal mais firme após grandes perdas de peso, a abdominoplastia reversa pode ser uma solução eficaz. No entanto, como reforça o Dr. Wendell, é fundamental que a decisão seja acompanhada de um especialista experiente e um planejamento pós-cirúrgico rigoroso, garantindo o melhor resultado e a segurança do paciente.