Moda

Mercado de luxo no Brasil teve a menor retração na pandemia e Renovando o Luxo mostra crescimento vertiginoso

O mercado de luxo se mostrou um dos mais resistentes durante a pandemia. No Brasil, este segmento teve menos impacto que outros setores da economia, e deve continuar gerando bons resultados. De acordo com dados da Euromonitor, a tendência é que o País siga acompanhando o crescimento mundial no consumo de produtos de luxo, e que acumule 34% de ganhos nos próximos quatro anos.

A migração do físico para o digital, movimento que já vinha ocorrendo no país, também contribuiu para este aumento. Segundo o relatório E-commerce no Brasil, realizado pela Conversion, consultoria de performance e SEO, as vendas online tiveram um crescimento de 40% desde o início da pandemia, chegando a 20,61 bilhões de acessos nos sites de compras. Os números do segmento de moda também indicam um momento positivo: entre abril de 2020 e abril de 2021, houve um aumento de 52% nos acessos.


O recommerce da second hand de luxo “Renovando o Luxo”, empresa que intermedia artigos de luxo autênticos seminovos de terceiros, sob curadoria de equipe especializada, que tem como CEO e fundadora a empresária Kamilla Agacci Boing, é uma das empresas do setor que mostrou crescimento mesmo durante a pandemia. Em dois anos, o faturamento do “Renovando o Luxo” triplicou.


A pandemia também afetou em aumentos significativos os custos das matérias-primas, causando uma valorização ainda maior e, consequentemente, um aumento na precificação dos artigos de luxo. Os consumidores, ao terem ciência da elevação dos preços, viram na second hand a oportunidade de não elevarem seus gastos e manter seus padrões de consumo.
O aumento do custo das matérias-primas e a questão da escassez, fez as principais marcas de luxo do mundo, Hermès e Chanel, adotarem como questão estratégica a exclusividade – se você não for cliente antigo e não tiver cadastro na marca não consegue comprar. Além disso, realizam aumentos constantes nos valores das peças.

A CEO do “Renovando o Luxo” acredita que essa estratégia utilizada pelas duas grandes marcas irá se disseminar para as outras “hoje todo mundo que consome o mercado de luxo quer ter peças exclusivas porque isso significa, automaticamente, que você é exclusivo. No brechó, não existe isso, qualquer cliente pode comprar qualquer peça”, revela.


Se a elite manteve seu padrão de consumo e contribuiu para que o mercado de luxo não ficasse tão desaquecido durante a pandemia, a ideologia da second hand também ajudou o “Renovando o Luxo” a continuar crescendo. Esse setor como um todo vem crescendo ao redor do mundo e, segundo pesquisa desenvolvida pela empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o equivalente a um aumento de 112,5%, a expectativa da CEO é crescer ainda mais. Hoje, “Renovando o Luxo” é a referência no segmento da second hand de luxo no Brasil.

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