Saúde

O formato original dos lábios muda ao longo do tempo mas, pode ser recuperado; entenda como funciona escultura labial

A escultura labial, popularmente conhecida como preenchimento labial, tem se tornado um dos procedimentos estéticos mais procurados nos consultórios odontológicos e dermatológicos. Utilizando ácido hialurônico, esta técnica permite redefinir a forma dos lábios, proporcionando um aspecto mais volumoso, desenhado e hidratado. Recentemente, o HofIn Podcast, apresentado pelo dentista Heros Marques e o produtor Thales Marques, trouxe a Dra. Fernanda Filippos, especialista em Harmonização Facial para discutir o tema e esclarecer dúvidas sobre o procedimento.

Indicada para pessoas insatisfeitas com o volume labial ou que apresentam sinais de envelhecimento na região, a escultura labial pode ser realizada em qualquer idade. No entanto, menores de 18 anos devem ser acompanhados pelos pais para uma avaliação cuidadosa. Este procedimento minimamente invasivo não envolve cortes e é praticamente indolor, graças à aplicação de anestesia local. “Os resultados são perceptíveis imediatamente, com um rejuvenescimento natural e melhoria no aspecto do sorriso,” explica Dr. Heros Marques.

Existem diferentes técnicas para a escultura labial, cada uma influenciando a segurança, durabilidade e resultado do tratamento. O ácido hialurônico, por exemplo, além de aumentar o volume, atrai moléculas de água que promovem a produção de colágeno, melhorando a sustentação e hidratação da pele. Outra técnica é a lipoenxertia, que utiliza gordura da própria paciente, removida de outra parte do corpo, purificada e aplicada nos lábios. Já o polimetilmetacrilato (PMMA) é uma opção mais permanente, embora envolva riscos e requer alta habilidade técnica. “O ácido hialurônico é o mais seguro e popular, pois é uma substância naturalmente presente no corpo e seus efeitos são temporários, permitindo ajustes conforme necessário,” comenta a Dra. Fernanda Filippos, especialista em Harmonização Facial.

Mesmo sendo um procedimento seguro, complicações podem ocorrer. Inchaço é comum, mas outras intercorrências, como hematomas, granulomas, nódulos e, em casos raros, embolia que pode levar à necrose labial, são possíveis. Portanto, a escolha de um profissional qualificado é essencial para minimizar esses riscos. “Cuidados pós-operatórios, como evitar maquiagem, esforços físicos e exposição solar nos primeiros dias, são cruciais para garantir a segurança e eficácia do tratamento,” alerta Dra. Filippos.

A durabilidade dos resultados varia conforme o tipo de preenchimento utilizado. No caso do ácido hialurônico, os efeitos podem durar de 12 a 18 meses, sendo necessário retoques para manutenção. Já técnicas como a lipoenxertia e o uso de PMMA podem oferecer resultados mais duradouros, embora a última exija maior cautela devido aos seus potenciais riscos. “Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha deve ser feita com base nas necessidades e expectativas do paciente,” ressalta Dr. Marques.

A popularidade da escultura labial continua a crescer, refletindo o desejo crescente das pessoas em melhorar a estética de seus lábios. Com a participação de especialistas como Dra. Fernanda Filippos em plataformas como o HofIn Podcast, mais informações estão se tornando acessíveis ao público, permitindo uma escolha consciente e segura sobre a realização desse procedimento. “Informação é poder. Conhecer bem as opções disponíveis e os profissionais capacitados é o primeiro passo para um resultado satisfatório,” finaliza Dra. Fernanda Filippos.

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Thiago Michelasi

Thiago Michelasi é jornalista, assessor de imprensa e apresentador de TV. Atualmente é CEO do Tô Na Fama!, portal parceiro de conteúdo do IG e apresentador do Programa Tô Na Fama! em afiliadas da Rede TV!. Além disso é colunista no Cartão de Visita do R7, no IG Gente, no Meia Hora e de diversos outros portais além de já ter sido colunista também no Observatório dos Famosos do UOL. Siga Thiago Michelasi no Instagram: instagram.com/thiagomichelasi
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