A elas, tudo. A Olímpiada com equidade de gênero e, no caso do Brasil, com a marca histórica de levar mais mulheres do que homens, chega ao fim neste domingo, dia 11. De forma inédita também, elas voltam com mais medalhas. Uma façanha, levando-se em conta que a primeira edição em que o Brasil teve uma medalha feminina foi em Atlanta-1996, há menos de três décadas.
Amanhã, após 16 anos, a seleção brasileira participa de uma final olímpica no futebol feminino. A partir das 12h, o Brasil encara os Estados Unidos e, na TV Globo, assim como desde o primeiro jogo desta campanha memorável, uma equipe formada 100% por mulheres comanda a transmissão. Natalia Lara narra, ao lado das comentaristas Alline Calandrini, Ana Thaís Matos e Cristiane. Na reportagem, Denise Thomaz Bastos, diretamente do Parque dos Príncipes, na capital francesa. No sportv, a narração é de Renata Silveira, com as análises de Renata Mendonça e Paulo Nunes.
“Eu estou muito orgulhosa das mulheres do nosso país, porque elas são a maioria na conquista das nossas medalhas. Não vejo a hora de narrar essa partida, de dividir esse momento com as minhas companheiras de transmissão e com todos os milhões de brasileiros que vão parar para assistir o futebol de mulheres. Isso é gigante, é algo que a gente vem lutando e sonhando há muito tempo. É uma conquista de todas”, ressalta Natalia Lara.
As comentaristas Alline Calandrini e Cristiane carregam no currículo a experiência de já terem defendido a seleção brasileira. A centroavante do Flamengo, aliás, é a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos, com 14 gols marcados. “Dezesseis anos depois, a seleção feminina conseguiu chegar a uma final olímpica. Agora, com uma transmissão 100% feminina. E eu faço parte dessa equipe. É uma alegria muito grande poder representar milhares de mulheres e acompanhar as meninas nessa final, atrás de um feito muito grande”, avisa Cristiane.
“Esta edição marca o quão gigantes são as mulheres. Eu, como ex-atleta, me sinto muito bem representada por todas elas. Como ex-jogadora de futebol, sinto orgulho danado por ver meu sonho sendo realizado por cada jogadora que vai estar lá, pisando naquela grama. O Brasil inteiro vai parar pra assistir o futebol de mulheres. Meninas vendo e se inspirando em cada atleta. Vai ser lindo ver a Marta, a melhor jogadora de todos os tempos, encerrando seu ciclo com a Amarelinha desta forma. Como jornalista, sinto orgulho de fazer parte desse momento histórico na TV brasileira. Vivenciar as Olimpíadas dividindo o microfone com tantas outras mulheres, com milhões de pessoas nos ouvindo, nos assistindo, é demais”, destaca Alline Calandrini.
Simultaneamente à final do futebol, as meninas do vôlei vão em busca do bronze diante da Turquia, em jogo que o sportv2 mostra a partir de 12h15, com a narração de Luiz Carlos Jr. e os comentários de Marco Freitas e Paula Pequeno. Na TV Globo, Luis Roberto, Fabi Alvim e Nalbert fazem entradas ao vivo contando o que está acontecendo na partida.
Cerimônia de Encerramento e despedidas
No domingo, a partir de 16h, acontece a Cerimônia de Encerramento dos Jogos de Paris. O Stade de France será o palco da festa. Na TV Globo, a transmissão tem início logo depois da ‘Temperatura Máxima’, com a narração de Luis Roberto e os comentários de Daiane dos Santos, Fernanda Garay e Leandro Guilheiro. Já no sportv2, a última edição do ‘Ça Va Paris’ começa a partir de 13h, sob o comando de Andre Rizek e Fabi Alvim, trazendo um balanço dos destaques dos Jogos de Paris e esquentando o clima para a cerimônia. A partir de 14h50, Luiz Carlos Jr., Fabi Alvim, Cesar Cielo Cielo e Marcelo Lins assumem o comando da transmissão.
O fim dos Jogos Olímpicos de Paris também será marcado por despedidas na Globo. O narrador Milton Leite encerra sua passagem de 19 anos na empresa. “Eu tenho muito orgulho de tudo que eu fiz na minha carreira, sobretudo nesses anos todos aqui na Globo. Eu fiz muitos eventos internacionais e algumas narrações que ficaram marcadas na minha carreira. Então eu tenho consciência de que fiz um bom trabalho, entreguei o que esperavam de mim e a empresa também me retribuiu muito bem”, ressalta o narrador, que se despede no sábado, com a transmissão do atletismo, a partir de 14h, no sportv3.
Também no sábado, porém à noite, a última edição da ‘Central Olímpica’ começa logo depois do futebol na TV Globo, sob o comando de Tadeu Schmidt e Fernanda Garay. Da mesma forma, a edição marca a despedida do Petit Gatô, que em pouco mais de duas semanas, com seu sotaque francês carregado e muito carisma, ajudou o programa a trazer uma cobertura mais leve e bem-humorada dos Jogos de Paris. “Eu vou sentir muita saudade da TV Globo, das pessoas daqui, das pessoas famosas, da comida, das bebidas e de toda mordomia. Eu estou ficando até emocionado. Muito obrigado por tudo e pela acolhida. Valeu, Brasil. Eu não vou voltar para França”, promete o felino.
Nos Jogos de Paris, a TV Globo acompanhou de perto a trajetória dos atletas brasileiros. Foram mais de 200 horas de transmissão, cerca de 12 horas por dia. O sportv disponibilizou 100% da competição, distribuída em quatro canais – sendo um deles, o sportv2, com transmissões em 4K – e mais de 40 sinais extras ao vivo no Globoplay. Foram cerca de 16 horas por dia, totalizando mais de 1.000 horas de transmissão. Além dos canais (TV Globo e sportv) em simulcasting e os sinais extras, o ambiente do sportv no Globoplay contou com uma ampla oferta de video on demand (íntegras, compactos, programas), além de muitas novidades para enriquecer a experiência de consumo, como mosaico, painel de estatísticas e agenda com serviço de notificação. O ge também ofereceu uma ampla cobertura em tempo real das Olimpíadas de Paris, com análises de especialistas para cada esporte, guias com regras das modalidades, bastidores, agenda das disputas, quadro de medalhas, acontecimentos marcantes e histórias inspiradoras.