

A origem da Igreja da Candelária está ligada a uma promessa feita pelo casal português Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves, que, após sobreviverem a uma tempestade no litoral do Rio de Janeiro, mandaram construir uma capela em 1609 em devoção a Nossa Senhora da Candelária.
O pequeno templo passou por reformas e ampliações ao longo dos séculos. Em 1775, sob projeto do engenheiro Francisco João Roscio, iniciou-se a construção da nova igreja, com pedras da Pedreira da Candelária, no Catete. A reinauguração ocorreu em 1811, com a presença de Dom João VI, embora as obras continuassem.
Inspirada no barroco português, a Candelária ganhou importância arquitetônica e histórica. No século XIX, a igreja foi ampliada, recebeu uma imponente cúpula — concluída em 1877 — e decoração interna no estilo neorrenascentista, com pinturas de João Zeferino da Costa e colaboradores.
Em 1901, foram instaladas as portas de bronze criadas pelo escultor Teixeira Lopes, consolidando a Candelária como um dos principais marcos religiosos e artísticos do Rio de Janeiro.










