

Em abril de 1960, o Rio de Janeiro deixou de ser a capital do Brasil com a transferência do governo para Brasília, uma decisão estratégica para integrar o território nacional. Com isso, em forma de compensação e reconhecimento de sua importância, o antigo município do Rio de Janeiro foi elevado ao status de Estado da Guanabara.
O Rio passou por obras de grande porte, como o Aterro do Flamengo e o Sistema Guandu, que mudaram a paisagem e a infraestrutura da cidade. O governo iniciou uma campanha de remoção de favelas em áreas centrais, como a do Pasmado e a da Catacumba, descolando as populações para conjuntos habitacionais nas Zona Oeste e Zona Norte.
Em locais anteriormente ocupados por favelas, foram criados novos espaços, como parques (Parque da Catacumba) e universidades (UERJ), além de edifícios residenciais de luxo.
A década foi marcada por crises políticas que levaram ao regime militar no Brasil em 1964. Com isso, se fortaleceram os movimentos de esquerda e ideológicos que buscavam reformas sociais e políticas, como as Reforma de Base.
Além de toda essa mudança, cidade foi palco de grande produção cultural e artística, refletindo os debates e transformações da época.









