
A investigação sobre o caso do rapper Hungria, internado na última quinta-feira (2/10) após apresentar sintomas de intoxicação, ganhou um novo capítulo. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu a análise das amostras de vodka ingeridas pelo cantor e descartou a presença de metanol nas bebidas.
O laudo, divulgado pelo Instituto de Criminalística nesta sexta-feira (3/10), confirmou que o teor alcoólico das amostras está dentro dos parâmetros exigidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). No entanto, uma das garrafas examinadas foi identificada como falsificada, o que amplia a linha de investigação sobre possível adulteração.
Apesar da exclusão inicial de metanol, a equipe médica responsável pelo tratamento do artista afirmou que os sintomas — entre eles dor de cabeça, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica — ainda levantam a suspeita de intoxicação. O médico Leandro Machado esclareceu que novos exames de sangue devem confirmar ou não essa hipótese nos próximos dias. Ele também reforçou que, apesar da visão turva relatada pelo paciente, não há risco de Hungria perder a visão.
Hungria, de 34 anos, relatou ter comprado bebidas em uma distribuidora de Vicente Pires e em um mercado 24 horas de Águas Claras, ambos no Distrito Federal. O cantor consumiu os produtos em companhia de amigos, mas foi o único a apresentar sintomas graves e precisar de internação.
A PCDF destacou que as investigações continuam para verificar eventuais crimes de falsificação em rótulos, selos e lacres das garrafas apreendidas. Até o momento, não há registros de outros casos de intoxicação por metanol no Distrito Federal.









