Dados do Ministério de Minas e Energia afirmam que o Brasil já contribui com quase 50% de Sistema de Energia Limpa e renovável em todo o território brasileiro. Contudo, sabemos que as medidas de políticas públicas e de leis que incentivam o novo estilo de vida que agride menos o meio ambiente e oferta melhor qualidade de vida às famílias ainda são precárias e quase inexistentes. Douglas Andrade, empreendedor e que apostou no mercado de Sistema de Energia Limpa nos recorda que “a lei nº 14.300 acabou de ser aprovada pelo governo depois de anos de tramitação. Isso traz segurança jurídica para todos. Isso é um primeiro passo. Agora precisamos que os agentes públicos possam auxiliar na disseminação dos benefícios que essas energias sustentáveis trazem para a população”, conta.
Um primeiro passo que parece estagnar e custar para que esse caminho seja trilhado com segurança e esperança de futuro. “Não temos nem 3% da população brasileira com energia solar em casa como fonte primaria de matriz elétrica”, diz Douglas Andrade. “Temos um longo caminho até desconfiarmos que a população está começando a ter consciência de como essa fonte de energia é benéfica para o bolso e para o meio ambiente. Ainda há muito trabalho para ser feito”, complementa.
O processo do novo método que insere na vida da família brasileira e até mesmo, em sua empresa, o sistema de energia solar, por exemplo, ainda é tapeado de falsas informações, histórias desmotivadoras e pouca divulgação e incentivo. Douglas diz que para a maioria das pessoas que, mesmo relutando, buscam entender sobre o sistema, é que “a preocupação é se o investimento vai realmente ter retorno. Quando mostramos o quanto ele pode economizar todas as barreiras caem por terra porque é surreal a economia gerada. Falta apenas a informação para conhecimento das pessoas. Quanto ao investimento, o retorno é em curto e médio prazo. A pessoa pode trocar o valor da conta de energia pela parcela de um financiamento e aí ela nem sente que está pagando o sistema fotovoltaico. Depois que quitar o financiamento é só desfrutar da economia gerada!”, explica.
As políticas e o fomento à novos sistemas que olham para o processo de uma ecologia integral, a sustentabilidade do planeta e a qualidade auxiliam numa popularização mais possível desses sistemas que ainda não conseguem chegar a todos. “Temos um longo caminho até isso de fato se popularizar”, afirma Douglas. “Creio que a mentalidade da população está se abrindo para conhecer coisas novas, mais baratas e que não afetam o meio ambiente. Quando 100% da população tiver acesso a isso (o que vai demorar muito) haverá uma transformação. A energia solar agora tem lei e caminhará ao lado das concessionárias de energia elétrica então o mercado terá uma transição de modo de uso da energia elétrica. Isso é muito bom”, conclui o empreendedor na certeza de que esse futuro pode estar a cada dia mais próximo de nós.
