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Preenchimento Facial: Ácido Hialurônico versus PMMA

Entenda as principais diferenças, riscos e cuidados ao escolher o procedimento desejado

No mundo em constante evolução dos procedimentos estéticos, as opções de preenchimento facial oferecem uma ampla gama de soluções para aqueles que buscam rejuvenescimento e realce facial. Duas das escolhas mais comuns neste cenário são o ácido hialurônico e o polimetilmetacrilato (PMMA).

Com o surgimento recente do caso de preenchimento labial que resultou em complicações no rosto da influencer Mariana Michelini fazendo-a perder o lábio superior e buço, o debate sobre o procedimento estético e substâncias utilizadas para tal veio à tona nas mídias sociais e entre profissionais da estética.

Mariana realizou preenchimento nos lábios, no queixo e na maçã do rosto em 2020 mediante permuta com uma profissional de sua cidade em troca de divulgação da mesma. O acordo feito se baseava em harmonização facial com ácido hialurônico e, um ano após o procedimento, a influencer começou a ter efeitos colaterais e recorreu a um dermatologista. Quando o profissional aplicou a enzima hialuronidase para dissolver o ácido hialurônico, descobriu a presença do PMMA.

Procedimentos como PMMA são irreversíveis devido à fixação da substância na musculatura do rosto, o que resultou na deformação da influencer que passou por cirurgias para remoção da substância e consequentemente precisou remover o buço e o lábio superior.

Diferença entre PMMA e Ácido Hialurônico

O PMMA (polimetilmetacrilato) é um tipo de preenchimento permanente utilizado em procedimentos estéticos, oferecendo resultados duradouros. Ele é mais indicado para correções volumétricas significativas ou em regiões onde se deseja um efeito mais permanente. Entretanto, sua natureza permanente também significa que qualquer complicação ou insatisfação com o resultado pode ser difícil de corrigir.

O Ácido Hialurônico, por outro lado, é um preenchimento temporário, biocompatível e absorvível pelo corpo. É amplamente utilizado devido à sua segurança e eficácia em restaurar volume, suavizar linhas e rugas, e promover hidratação da pele. Os resultados tendem a durar de 6 a 18 meses, dependendo do tipo de produto utilizado, quantidade aplicada e da área tratada, oferecendo aos pacientes uma opção menos invasiva e mais flexível em termos de manutenção e ajustes.

Desafios e Preocupações da Indústria

“Um dos principais desafios é garantir a segurança e eficácia dos produtos, especialmente com o PMMA, devido ao risco de complicações como rejeição, infecção ou migração do produto. Outra preocupação é o aumento de procedimentos realizados por profissionais não qualificados, elevando o risco de resultados indesejáveis ou complicações. A regulamentação rigorosa e a educação dos consumidores sobre os riscos e benefícios são cruciais”, aponta Leo Puglisi, CEO da SmartClear e profissional da área estética.

Ao ser questionado sobre a abordagem nos procedimentos estéticos que usualmente acontecem, Leo Puglisi explica como funciona o direcionamento e tomada de decisão para procedimentos estéticos em sua clínica: “Diferentemente de outras clínicas que podem recorrer ao uso de PMMA devido aos seus efeitos de longa duração, nós optamos conscientemente por evitar materiais com riscos mais elevados, como o PMMA, em favor do ácido hialurônico e outras alternativas seguras. Esta escolha reflete nosso compromisso com a saúde e o bem-estar dos nossos pacientes, assegurando resultados estéticos que se harmonizam com a anatomia individual”

Cuidados Essenciais na tomada de Decisão

O profissional reforça a importância de checar informações antes de tomar a decisão de realizar um procedimento estético, como realizar a pesquisa do preenchimento desejado, optar por clínicas certificadas e procurar um profissional qualificado.

“É preciso ter uma série de cuidados antes de tomar uma decisão importante como um procedimento estético: escolher o profissional qualificado e certificado, entender a diferença entre os tipos de substâncias e suas fabricações, seguir instruções após o procedimento e manter contato regular com o seu médico para monitorar sua recuperação são alguns desses cuidados”, finaliza Leo Puglisi.

Para mais informações, acompanhe Leo Puglisi online:

Instagram: https://www.instagram.com/leopuglisi/

Gabriella Vivere

Gabriella Vivere, tem em seu currículo um vasto conhecimento tanto na comunicação, quanto em gestão de empresas. Além de jornalista, em seus mais de 15 anos de experiência em conectar pessoas e empresas, ela também é especialista em vendas, grandes marcas, commodities e mercado internacional. A paixão por comunicação surgiu após trabalhar em uma agência multinacional de notícias. Seu talento e expertise com novos negócios lhe deram visão para ampliar suas conexões e experiências profissionais.
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