Tem uma nova potência no cenário do rap e ela é Georgia. Trilhando um caminho autêntico e com foco em fortalecer sua autoestima como artista, a rapper apresenta “Toca Q Toca”, que chega com produção assinada por Riff em todas as plataformas de áudio em 5 de julho.
Definindo a faixa como um momento de catarse, ela canta em uma jornada de autodescoberta e como a maternidade balançou seus sentimentos e trouxe uma montanha-russa para a sua vida, além de amarrar tudo em sua reconexão com a sua essência.
“Escrevi essa música pensando em falar sobre mim para nutrir minha autoestima como artista. Sempre fui muito segura, e desde que virei mãe os aspectos dessa segurança foram se desmoronando na medida em que eu comecei a atribuir mais seriedade para tudo aquilo que eu faço. Era uma pessoa muito conectada com a brincadeira e minha protagonista, e excessividade. Nesse processo acabei me conectando com algo muito mais sóbrio, também excessivamente, o que me distanciou da minha essência. Faz parte. Escrevo para me relembrar, e como tudo é um grande espelho, espero poder trazer esses 3 minutos de catarse a quem escutar a música também. Sensação de pertencimento, de não estar só, de acreditar em si e no caminho que nós mesmos trilhamos.”, contou.
Desafios na produção
A artista gravou o audiovisual com um pouco de dificuldade, porém com a visão e lógica de uma produção sem o envolvimento de dinheiro. O clipe ganhou cenas em Paranapiacaba e nos trilhos da CPTM. Na cidade interiorana foram apenas 5 takes porque o local estava cheio e algumas pessoas não se demonstraram muito felizes com as câmeras.
Ela também conta com a parceira de Hynoto, Iyzis e Cintia Savoli, pessoas especiais que ajudaram e auxiliaram nos vocais e produção da nova música da artista.
Próximos Passos
Georgia trabalha no seu novo álbum, o “Toca”, que elabora temas importantes como ser mulher e mãe em uma sociedade machista e patriarcal, extremamente opressora, mas trazendo um olhar sutil para momentos doces e simples que a vida pode oferecer.
“Toca” é sobre o movimento simultâneo do recolhimento e da explosão, o introspectivo expansivo, uma jornada sobre o corpo ser casa e território, o afeto como religião, juntamente com o rompimento desses padrões impostos. Toca no coração e nas caixas. A beleza do caminho está nos pés que tocam com a sola nos imprevistos de quem abre a mata.”, pontuou.