Coluna Rodrigo Teixeira

Riscos da harmonização facial: Como evitar problemas com maus profissionais e produtos?

Especialista ensina dicas para evitar cair no golpe da 'desarmonização facial'

A busca pela beleza e pela tão desejada harmonização facial tem levado muitas pessoas a se submeterem a procedimentos estéticos sem o devido cuidado e pesquisa. No entanto, essa corrida pela perfeição estética nem sempre termina bem, podendo resultar em uma dolorosa “desarmonização” facial. A Dra. Rita Han, dentista e especialista em Harmonização Orofacial, alerta para os perigos envolvidos, especialmente quando realizados por profissionais inescrupulosos que utilizam produtos de baixa qualidade.

“Os problemas na harmonização facial vão além das deformações, incluindo o desaparecimento rápido do ácido hialurônico, o efeito Cinderela, a formação de grumos ou nódulos e até mesmo a necrose. A quantidade insuficiente de produto ou o excesso podem comprometer os resultados desejados. Portanto, é fundamental pesquisar e selecionar um profissional experiente e com casos de sucesso comprovados”, explica a especialista.

  1. PMMA: O vilão da harmonização facial

Um dos maiores vilões nesse cenário é o uso indiscriminado do PMMA (polimetilmetacrilato), um componente plástico utilizado em procedimentos estéticos. Apesar de ser uma opção mais acessível, esse material permanente não é absorvido pelo organismo, podendo resultar em deformações, inflamações, necrose e até mesmo a morte do paciente. A Dra. Han denuncia a utilização desse material por “profissionais” que prometem resultados milagrosos, mas que, na realidade, causam danos irreversíveis.

  1. Problemas na remoção do PMMA

A remoção do PMMA é um desafio, muitas vezes experimental, que pode causar mais deformações durante o procedimento. A Dra. Han ressalta a importância de evitar o uso desse material para prevenir problemas graves à saúde e ao corpo.

  1. Outros riscos na harmonização facial

Além do PMMA, outros riscos estão associados à harmonização facial quando realizada por maus profissionais ou com produtos inadequados. A Dra. Han destaca os seguintes:

Efeito cinderela: Se um produto de reticulação não é indicado para uma região específica, o procedimento pode durar apenas alguns dias ou semanas, resultando no chamado “efeito Cinderela”.

Rápida reabsorção: Se a pele do paciente não é avaliada corretamente e está desidratada, o ácido hialurônico aplicado pode desaparecer rapidamente.

Necrose: Injeções equivocadas podem pressionar os vasos sanguíneos, levando à temida necrose.

Quantidade insuficiente de produto: A falta de cuidado na dosagem pode resultar em procedimentos ineficazes.

Efeito cara de Fofão: O uso excessivo de material pode levar a um rosto estufado e artificial, especialmente em idosos que buscam o estiramento da pele.

Conselhos para Evitar a Desarmonização Facial

A Dra. Han enfatiza a importância de uma avaliação prévia com profissionais qualificados e a conscientização sobre os riscos associados a procedimentos estéticos.

Optar por produtos seguros e profissionais experientes pode prevenir não apenas a desarmonização facial, mas também danos graves à saúde.

A beleza deve ser alcançada com responsabilidade e segurança, evitando armadilhas que possam comprometer a aparência e o bem-estar dos pacientes.

Rodrigo Teixeira

Repórter com mais de 13 anos de carreira. Formado em jornalismo pela Estácio de Sá e pós graduado em Metodologia do Ensino Superior pela Escola do Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (Elerj). Com experiência em diversos segmentos do jornalismo, entre eles, no meio corporativo, artístico, e no poder público. Com passagem pelas redações dos maiores portais de internet do país, inclusive á produziu conteúdo para o portal iG. Experiência de gestão, redação e projetos especiais para o on-line dos Jornais O Dia e Meia Hora. Web Repórter da Rede TV, na sucursal do Rio de Janeiro e correspondente do programa "Tô na Fama", da Rede TV do Tocantins.
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