
As lições aprendidas no competitivo mercado corporativo somadas aos aprendizados e valores formatados pelos familiares, resultam na trajetória de sucesso da publicitária e empreendedora Silvia Queirantes. Com quase duas décadas de atuação no segmento da beleza, a paulista mantém sua essência e, especialmente, seu olhar atencioso e minucioso às causas sociais.
Enquanto muitos membros da sociedade contemporânea, ainda, relutam para compreender o significado do termo empatia, a paulista carrega consigo essa importante definição desde o início de sua entrada no mercado de trabalho. “Entrei neste mercado da cosmética e tinha um salão de beleza onde comecei a dar oportunidade a homens e mulheres que buscavam encontrar uma profissão e, acima de tudo, um sustento familiar. Como contratante sempre priorizei aqueles que mostravam vontade para aprender e que exaltavam ganas para suas conquistas dentro deste mercado, extremamente competitivo”, relembra a empreendedora.
Além de dar voz, Silvia também passou a ouvir as histórias de muitos de seus colaboradores. “Em diversos momentos, o lado humano se deixou sobressair ao posto de chefia. Me envolvi muito com as situações e passei a ajudar muitos profissionais que necessitam de suporte para manter suas famílias”, conta emocionada. “Sempre me envolvi com questões solidárias e não seria diferente, pois tinha que ajudar àqueles que estavam no meu dia a dia. Éramos também uma grande família”, complementa.
“Sempre me envolvi. Aqueles que me conhecem sabem como eu sou. A forma que você faz o outro se sentir sempre é importante”, diz Silvia Queirantes que, hoje, comanda a marca Vegany Sckincare, com opções de produtos para o público que busca cuidados com a beleza. Atualmente frequentadora da Igreja Anglicana, do reverendo Aldo, a empresária mantém doações de sua produção à loja bazar do templo, cujo a arrecadação das vendas é revertida para ações assistenciais às creches da comunidade de Paraisópolis, na região do Morumbi.

Foto: Divulgação
“Acho que ajudo pouco ainda e, claro, que irei contribuir mais e mais. Hoje vivemos em um mundo individualista. A era da tecnologia e das perfeições estipuladas pelos sociais. E muitos esquecem a solidariedade ou somente discursam sobre o assunto”, desabafa. “Ser solidário é uma dádiva que nos faz enxergar a vida com um olhar diferenciado. E ter a percepção e a precaução de poder enxergar o próximo é gratificante”, finaliza Silvia Queirantes.