Saúde

Saúde mental e cirurgia plástica: Saiba como essa relação é importante antes de qualquer mudança estética

Dr. Josias Caetano alerta sobre a necessidade de um acompanhamento psicológico

A cirurgia plástica é um campo da medicina com ampla área de atuação cuja função é promover tratamento de patologias, de traumas e melhorar aspectos estéticos dos pacientes por meio de diversas técnicas e procedimentos que podem ser usados em variadas áreas do corpo. Mas este último objetivo precisa de atenção.


Embora seja associada, muitas vezes, à busca pela beleza e juventude, a cirurgia plástica vai além das aparências, pois são procedimentos invasivos e quase sempre irreversíveis. Sendo assim, faz-se importante realizar um bom trabalho psicológico para prevenir o bem-estar da saúde mental.


A decisão de se submeter a uma cirurgia plástica geralmente envolve uma série de fatores pessoais e emocionais. Para algumas pessoas, a insatisfação com a aparência física pode afetar negativamente a sua autoestima, confiança e bem-estar emocional. Nesses casos, a cirurgia plástica pode ser uma opção para ajudar a melhorar a imagem corporal e promover uma sensação de satisfação pessoal.


No entanto, é importante ressaltar que a cirurgia plástica não é uma solução mágica para todos os problemas relacionados à imagem corporal e saúde mental. É fundamental que os pacientes tenham expectativas realistas e compreendam os limites da cirurgia. É o que alerta o Dro Josias Caetano, médico especialista em cirurgia plástica. “Além disso, é necessário que a decisão de se submeter a um procedimento cirúrgico seja tomada de forma consciente e após uma avaliação cuidadosa.”


Antes de realizar um procedimento tão invasivo, é recomendável que o paciente passe por uma bateria de exames físicos e conte com acompanhamento psicológico.O crucial é determinar se a pessoa está emocionalmente preparada para se submeter à cirurgia.
“Um profissional qualificado poderá ajudar a identificar se a insatisfação com a aparência física é um reflexo de problemas mais profundos, como baixa autoestima, transtornos alimentares ou outros distúrbios psicológicos”, aponta o médico.


Além disso, é imprescindível que o paciente entenda que uma modificação física não deve ser encarada como uma “solução milagrosa” ou qualquer tipo de maneira para melhorar a saúde mental. Terapia psicológica, apoio emocional e o desenvolvimento de uma imagem corporal positiva podem e devem ser igualmente importantes. A cirurgia plástica, então, chega como um complemento para essas abordagens, mas não deve substituí-las.


“É fundamental também que os cirurgiões plásticos estejam cientes da importância da saúde mental de seus pacientes. Eles devem ser capazes de identificar sinais de problemas emocionais e encaminhar os pacientes para avaliação e apoio psicológico, se necessário. A relação médico-paciente deve ser baseada na confiança, no diálogo aberto e no cuidado integral do paciente”, acrescenta Caetano.


Entre as cirurgias plásticas beneficiem o estético e o emocional, pois algumas pessoas realizam cirurgias reparadoras, por exemplo, é importante que os pacientes estejam conscientes dos riscos e limitações dos procedimentos. O bem-estar mental deve ser priorizada.

290CD141 AE8B 4555 82FA 939DC4DB9FDE

Vinicius Arruda

Vinicius Arruda foi colunista parceiro no portal Tô Na Fama! até o mês de Dezembro do ano de 2023.
Botão Voltar ao topo