Curiosidades

Cores sem gênero são tendências para 2025 em quartos infantis

Além de combinarem com diferentes estilos de decoração, elas possibilitam economia e praticidade em atualizações futuras.

Em 2025, a decoração de quartos infantis promete quebrar padrões e trazer mais liberdade na escolha das cores. Tons neutros como bege, cinza e off-white, além do colorido, estão se destacando como as opções preferidas, se opondo a tradição que muitas vezes associa cores como rosa e azul a meninas e meninos, respectivamente.

O conceito de “genderless” ou “sem gênero” têm sido pauta nos últimos anos e propõe um estilo neutro, que rompe com os esteriótipos. Ao buscar no Pinterest por “quarto infantil sem gênero”, os pais podem encontrar milhares de fotos que inspiram a decoração. Berço, cama e móveis de madeira clara, texturas suaves e toques de natureza, como plantas e ilustrações de animais, são opções que combinam com qualquer paleta de cores.

Essa tendência também vem ganhando espaço nos quartos de celebridades. A influenciadora Yasmin Castilho e o seu marido, Lucas Provesi, escolheram para o quarto do filho, Bento, móveis e enxovais em uma paleta de cores neutras e suaves, variando entre tons de bege, branco e verde pastel.

Por serem versáteis, esses tons combinam facilmente com diferentes estilos de decoração e permitem atualizações futuras sem exigir grandes reformas. Em entrevista à imprensa, a arquiteta Victória Magalhães explica que os pais buscam fugir de temas muito infantilizados para reaproveitar parte do quarto quando a criança crescer.

Outro aspecto que pode incentivar a escolherem o estilo mais neutro é a decisão de descobrir o sexo do bebê somente após o parto. As cores não precisam necessariamente ser claras, visto que os pais podem optar por tonalidades como laranja, roxo e amarelo para criar combinações divertidas ou ainda acrescentar um papel de parede colorido.

Cores podem estar nos detalhes 

Os tons rosa e azul não precisam ser abolidos da decoração genderless mas, em vez de serem protagonistas, essas cores podem aparecer em detalhes, como almofadas, quadros ou objetos decorativos, adicionando personalidade ao espaço. 

Os atores Fernanda Vasconcellos e Cássio Reis, por exemplo, escolheram para os móveis do quarto do seu filho Romeo cores neutras e tons pastel. No entanto, nas imagens exibidas nas redes sociais, é possível perceber que o azul aparece na escolha do tapete, do jogo de cama e de alguns itens de decoração.

De acordo com a arquiteta Gabriela Marques, não existe uma regra de cores para um quarto sem gênero e todas são bem-vindas, mas explorar o colorido pode ser uma boa opção. Ela destaca que o rosa e o azul merecem espaço, mas lembrando que não devem ser exclusivos.

Os tetos decorados também podem tornar os quartos infantis ainda mais lúdicos e criativos. Murais temáticos, jogos interativos e estrelas que brilham no escuro transformam o teto na “quinta parede” do quarto e, além de agregar valor estético, estimulam a imaginação.

Temas como viagens, esportes, animais e literatura também podem ser explorados no quarto genderless. Além disso, caso o casal tenha um novo filho, é possível aproveitar o quarto independente do gênero do bebê, pois o cômodo não está estigmatizado.

Móveis adaptáveis e lúdicos também estão entre as tendências

O quarto do Romeo também conta com uma cama montessoriana, outra tendência crescente nos quartos infantis. Esse modelo, rente ao chão, proporciona a autonomia necessária para que as crianças realizem atividades simples com segurança, como descer sozinhas ou alcançar brinquedos.

A escolha de móveis modulares e versáteis, como berços que se transformam em camas e estantes ajustáveis, possibilita que o ambiente se adapte ao crescimento da criança, oferecendo economia e praticidade a longo prazo.

Camas não convencionais com escorregadores, balanços e casinhas também têm ganhado destaque entre as tendências de decoração e transformam os quartos em espaços que  estimulam a criatividade e a imaginação. Além disso, móveis e paredes interativas incentivam a aprendizagem.

Foto: Reprodução/Lilibee

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