Mesmo após tantos avanços conquistados pelas mulheres ao longo dos anos, ainda assim, há quem acredite que em ambientes considerados “masculinos” não há espaço para elas. De acordo com o (OTI), Organização Internacional do Trabalho, nos dias de hoje as mulheres ainda recebem 20% a menos comparado a homens que exercem a mesma profissão. No entanto, através de muita luta e persistência esta realidade vem sendo transformada.
Para a caminhoneira Ana Carolina, também conhecida nas redes sociais como “Tal da Loira”, o progresso das mulheres nestes ambientes é fruto de muitas lutas por igualdade de gênero, causa notória que deve ser reconhecida. Mesmo sendo subestimadas e desvalorizadas em suas competências, as mulheres vêm derrubando barreiras em profissões consideradas masculinas como pedreiro, pintor e mecânico, por exemplo.
“Apesar das inquestionáveis qualidades femininas, nós acabamos sendo subestimadas para executar funções consideradas masculinas. A presença feminina pode ser de grande importância para diversas atividades que muitas vezes demandam mais habilidade e perfeccionismo. Por isso, é importante que não tenhamos medo do preconceito para ocupar os lugares que quisermos”, disse a caminhoneira.
Se fazer presente tem sido uma das metas traçadas e alcançadas pelas mulheres ao longo da história, como em 1879, ano da conquista ao direito de frequentar faculdades, ambiente onde só homens eram autorizados a utilizar. Mesmo após décadas, ainda há lutas contra o questionamento a respeito da capacidade feminina de designar funções dominadas por homens, mas a luta tem dado frutos que fazem das mulheres atualmente a maioria no mercado de trabalho, sendo cerca de 54% dos trabalhadores.
“É muito importante que as mulheres consigam ocupar estes lugares para mostrar que sua competência vai além do que se imagina, por isso é importante que existam mulheres que passem esta mensagem e encorajam outras a ir além. Mesmo no mundo super globalizado em que vivemos, os preconceitos ainda estão presentes e continuam nos atingindo, isso se dá principalmente pela falta de informações e crenças limitadas de toda uma sociedade”, finalizou.