Se você perguntar para Antônio Carneiro onde tudo começou, ele pode dizer que foi na infância, entre pincéis e páginas em branco. Filho de uma artista plástica e um escritor, a veia criativa sempre pulsou forte em sua história. Mas a verdade é que Antônio nunca coube em um único rótulo: “Achei que o plano era ou ser artista e escritor, ou ganhar dinheiro e depois ser escritor. Mas aí comecei a empreender e não olhei mais para trás”.
Aos cinco anos, teve seu primeiro contato com a cultura internacional ao morar na França. Entre idas e vindas, cresceu transitando entre o mundo das artes e o universo do pensamento estratégico. Fez teatro, escreveu peças, quase virou advogado, mas decidiu seguir para a Sorbonne, onde cursou Economia e História com bolsa de estudos (para sua própria surpresa!).
“Para azar o meu, porque eu achava que não ia conseguir, eu acabei conseguindo! E lá fui eu, direto para uma experiência que, no início, foi uma merda psicologicamente falando. Mas foi também onde minha mentalidade empreendedora nasceu.”
Foi na França que sua veia empreendedora despertou. Entre projetos sociais e startups, Antônio não se contentava em apenas estudar, queria criar, testar, inovar. Aos 21 anos, lançou sua primeira empresa com uma colega muçulmana da periferia de Paris. O projeto? Uma academia exclusiva para mães solteiras, que chegou até a ser selecionado pelo Comitê Olímpico: “Fizemos um pitch para o Comitê Olímpico, e mesmo sem ganhar, foi uma experiência incrível. Ver um projeto social que criamos do zero chegar a esse nível foi maravilhoso”.
Desde então, sua trajetória passou por estágios na Bolsa de Valores, consultorias internacionais, empresas de marketing digital e lançamentos milionários. Ele já gerenciou campanhas que movimentaram centenas de milhares de dólares por dia e teve como clientes nomes de peso, como Mike Tyson.
“Eu nunca consegui ficar parado. Desde os 17 anos, eu já tentava vender coisas na internet. Aos 20 e poucos, já estava fazendo tráfego pago e gerenciando lançamentos de sete dígitos. Nunca esperei as oportunidades, eu criei as minhas”.
Hoje, aos 27 anos, Antônio é mais do que um estrategista digital. Com experiência em tráfego pago, lançamentos e negócios digitais, ele já gerenciou milhões em campanhas e esteve à frente de projetos inovadores no Brasil e no exterior. Entre os highlights, estão colaborações com grandes nomes do mercado e a participação na fundação de empresas promissoras.
Mas nem só de números vive esse empreendedor. A escrita ainda corre em suas veias, e ele já pensa em voltar para o universo cultural ao lado da esposa, Beatriz: “A gente fala muito sobre isso. Talvez um dia a gente crie algo voltado para cultura. Quem sabe?”
Seu próximo passo? Provavelmente algo inesperado – porque, se tem uma coisa que Antônio não faz, é ficar parado.
