
Os biomas brasileiros são de extrema importância para a saúde ambiental do país e do mundo, em decorrência da biodiversidade e dos recursos ecossistêmicos oferecidos para a proteção da vida da fauna, da flora e dos próprios seres humanos. Eles atuam na regulação do clima, na purificação do ar e da água, na polinização de plantas, no controle de pragas e doenças, na fertilidade do solo e na proteção contra desastres naturais.
Para viabilizar a preservação desses locais, um projeto de lei chamado “Desmatamento Zero” foi criado em 2023 para que, assim que fosse aprovado, pudesse, em quatro anos, proibir o corte de vegetação nativa em todo o território nacional. A UNFCCC, ou Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, já vinha estudando essa possibilidade desde 2015, com propostas e intervenções para interromper o desmatamento ilegal, até que fosse zerado na Amazônia até 2030. Em outubro do ano passado, a decisão foi reforçada pela Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva.
Em agosto de 2024, ainda houve uma queda de 10,6% no desmatamento em comparação com o mesmo mês de 2023 e de 69% em relação a agosto de 2022. A meta abrange não só a Amazônia como todos os biomas do Brasil, e a expectativa é de que o Pantanal e a Mata Atlântica possam ser adicionados e mantenham a proposta, já que o país se destaca pela emissão de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento, causando implicações globais. O conceito de desmatamento zero engloba diversas ações, como investimentos em desenvolvimento sustentável, combate a incêndios florestais e incentivo a energias renováveis.
Os biomas servem não só para o equilíbrio ambiental como também para a cultura e o bem-estar humano, sendo fonte de inspiração para a arte, a literatura e a música, além de proporcionarem lazer para as pessoas. O Mato Grosso do Sul é responsável por abrigar três dos principais biomas do país: o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal. Para além desses, há também a Caatinga, o Pampa e o bioma Costeiro-Marinho.
“Dakila sempre obteve um papel muito ativo na agenda ambiental brasileira, em defesa da adoção de tecnologias inovadoras. Assumimos a linha de frente contra as queimadas na Amazônia em 2024, a pedido dos líderes de algumas aldeias, e imediatamente mapeamos as regiões afetadas com helicópteros e drones para conseguirmos controlar o fogo e amparamos as comunidades com auxílio humanitário. Respiradores, nebulizadores, medicamentos e curativos foram distribuídos para atender às necessidades urgentes de saúde dos moradores”, disse Urandir Fernandes, idealizador do ecossistema de Dakila.
Na última quinta-feira (26), Urandir foi condecorado como presidente de Pesquisas Avançadas pela Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito, o que traz esperança para que novas tecnologias verdes possam ser adaptadas. Também pode contribuir para o crescimento da atual cidade em desenvolvimento, Zigurats (MS), que carrega o selo de smart city e foi construída a partir de conceitos inovadores de arquitetura, urbanismo e sustentabilidade.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Henrique Souza.







