A General Mills, dona das marcas Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, em parceria com o projeto Transconvida, está com inscrições abertas para o programa de capacitação profissional para pessoas trans, travesti e não binárias, em São Paulo. Com foco em mudar a perspectiva de vida das comunidades por meio da qualificação e oportunidades de trabalho, o curso gratuito e presencial tem duração de nove meses e, ao final, as alunas recebem um certificado.
No total, são 16 vagas e a seleção realizada pelo Transconvida, por meio do banco de cadastro, pelo site. A grade do curso inclui capacitação digital, noções básicas de direito e ética no ambiente profissional, inglês iniciante, língua portuguesa, preparação para entrevistas de emprego, apoio na busca de vagas e preparação para entrevistas, assim como elaboração de currículo e suporte psicológico ou jurídico quando necessário. A iniciativa tem o objetivo de facilitar e promover a inclusão de pessoas trans, travestis e não binárias em grandes empresas.
“Estamos muito felizes em desenvolver o programa de capacitação profissional em parceria com a Transconvida, um projeto tão importante para a melhoria da qualidade de vida das pessoas trans, travestis e não binárias. O curso visa oferecer qualificação profissional e proporcionar um futuro com melhores oportunidades para estes públicos. Nós, da General Mills, estamos empenhados em promover a diversidade e inclusão e esperamos que muitos deles possam encontrar oportunidades de trabalho.”, afirma Fabiana Sanchez, gerente de Diversidade & Inclusão, da General Mills.
Segundo dados da União Nacional LGBT, atualmente a expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos, e o único caminho para mudar este panorama é por meio da educação e da promoção de oportunidades. “A transfobia precisa ser combatida, e não somente em proteção à vida, isso acontece também quando limitam-se oportunidades e escolhas. O intuito do projeto e deste programa é fazer com que pessoas trans, travestis e não binárias progridam e criem suas próprias narrativas”, diz Rafael Gifali, da Transconvida.