Acontece nesta terça-feira, 13 de maio, às 14h, no Fórum do Tribunal de Justiça de Londrina (PR), a audiência presencial que marca o momento decisivo da disputa judicial entre o empresário e investidor Agesner Monteiro e a cantora Ana Castela. O processo, que vem mobilizando atenção nacional, tramita sob o número 0040793-15.2023.8.16.0014 e será conduzido pela Juíza Substituta Dra. Kléia Bortolotti.
Agesner afirma ter sido o primeiro a investir financeiramente na carreira de Ana Castela, ainda em 2021, quando firmou um contrato com a cantora e sua família prevendo um aporte inicial de até R$ 100 mil, em troca de 20% dos lucros em um modelo de sociedade artística conhecido como “contrato 360”. O acordo englobava participação em receitas de shows, publicidade, plataformas digitais e demais produtos vinculados à imagem da artista.
Na última semana, Agesner rompeu o silêncio ao publicar um vídeo no YouTube, no qual apresenta áudios, documentos e conversas que, segundo ele, comprovariam a validade do contrato e sua efetiva atuação como sócio-investidor. A gravação causou forte repercussão nas redes sociais e reforçou o clima de expectativa para o julgamento desta terça-feira.
Além das provas apresentadas, uma movimentação nos bastidores ganhou destaque: a retirada de testemunhas do processo, entre elas o respeitado empresário Marcos Mioto, pai do cantor Gustavo Mioto, que até então constava como testemunha no caso. A saída repentina levantou questionamentos sobre os bastidores da defesa da cantora.
A audiência de hoje será fundamental para a definição do caso. Caso tenha sua participação reconhecida pela Justiça, Agesner Monteiro poderá receber até R$ 150 milhões em valores retroativos referentes à sua parte nos lucros obtidos desde o início da trajetória de sucesso de Ana Castela.
O resultado poderá impactar diretamente a carreira da artista e estabelecer um importante precedente jurídico sobre contratos de investimento no cenário musical brasileiro.
